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ACMinas propõe a Kalil mudar o nome da Contorno para “Avenida do Contorno Presidente JK”

A sugestão é uma homenagem ao mineiro que foi prefeito de Belo Horizonte, idealizou e construiu o Conjunto Arquitetônico da Pampulha e chegou à Presidência do Brasil

Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) propôs ao prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), em reunião nesta terça-feira (15/2), que o nome da Avenida do Contorno seja alterado para “Avenida do Contorno Presidente JK”. A mudança, segundo o presidente da ACMinas, José Anchieta da Silva, é uma homenagem ao ex-presidente da República Juscelino Kubitschek.

Kalil considerou a sugestão “justa homenagem” e disse que vai encaminhar à Câmara Municipal de Belo Horizonte um projeto do Executivo para a aprovação da mudança no nome da avenida. 

José Anchieta da Silva acrescentou que a ACMinas também vai apresentar a proposta para o Legislativo. “Vamos nos reunir com a presidente da Câmara Municipal, Nely Aquino (Podemos), para apresentar formalmente a carta de solicitação para um projeto de lei que altere o nome do contorno que é uma das vias mais importantes de Belo Horizonte”, explicou. 

Acompanharam o encontro os vice-presidentes da ACMinas Cleodorvino Belini e Carlos Alberto Teixeira de Oliveira. 

Breve história de Juscelino Kubitschek na política

Popularmente conhecido como JK, o mineiro natural de Diamantina foi prefeito de Belo Horizonte entre outubro de 1940 e outubro de 1945. Nesse período, construiu o Conjunto Arquitetônico da Pampulha – composto pelo Cassino (atualmente Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile, a Igreja São Francisco de Assis (conhecida como Igrejinha da Pampulha) e o Iate Tênis Clube – no entorno do lago artificial da Pampulha.

Tendo sido deputado federal por Minas Gerais por dois mandatos, foi também governador do estado entre janeiro de 1951 e março de 1955. Assumiu a Presidência da República em janeiro de 1956 e, em março de 1957, aprovou o plano-piloto do arquiteto Oscar Niemeyer e do urbanista Lúcio Costa para a construção de Brasília em pleno Planalto Central. A nova capital foi inaugurada pelo presidente em 21 de abril de 1960. Em seu mandato como chefe do Executivo no Brasil, JK imprimiu desenvolvimento com o seu Programa de Metas, que atraiu investimentos estrangeiros, mas aumentou a dívida externa do país. 

Com essa repercussão, Juscelino foi derrotado nas eleições de 1960 por Jânio Quadros. O mineiro se tornou senador por Goiás no mesmo ano, até 1964. Já com a vida dedicada à área empresarial e às letras, JK morreu em um trágico acidente na Via Dutra, próximo a Resende (RJ), no dia 22 de agosto de 1976, aos 73 anos.

Fonte: Fundação Getúlio Vargas