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Estudar fora do país está mais próximo dos alunos no Brasil

University Fair impacta a vida de mais de 300 alunos que sonham em estudar fora do país.

Durante a pandemia da Covid-19, com o isolamento, muitos jovens enxergaram oportunidades para estudar fora do país e realizaram os desejos com cursos on-line em instituições estrangeiras. Assim, puderam vivenciar a experiência como se estivessem em uma turma no exterior, o que fez com que as próprias universidades incentivassem a matrícula de estrangeiros quando as aulas voltaram a ser presenciais.

Como resultado, as inscrições de brasileiros na Common Application, que é um sistema de admissão utilizado por 900 instituições americanas, aumentaram 41% nesse período. De acordo com o relatório “Open Doors 2021”, considerado o censo oficial da educação internacional nos Estados Unidos, existem atualmente, cerca de 14 mil brasileiros estudando em universidades dos EUA e Canadá, número que coloca o país no 8º lugar no ranking Global.

A pesquisa revelou também que os estudantes do Brasil estão cada vez mais em busca de uma melhor qualificação e dispostos a investir em cursos fora do Brasil. O tempo de permanência deles no exterior também aumentou: Até 2018 a maioria optou por cursos com duração de 3 a 6 meses. Nos últimos meses, após a estabilização da pandemia, o período ficou mais extenso: de 12 a 18 meses.

Apesar do crescimento, ainda é possível encontrar um bom mercado a ser explorado por essas instituições. A pesquisa ainda destacou que seis em cada dez brasileiros desejam estudar fora do país.

Foto: Divulgação/ Recreio Christian School

Para atender essa demanda, na edição deste ano da University Fair, 16 universidades americanas e canadenses desembarcaram no Rio de Janeiro, na escola Recreio Christian School e ofereceu de forma gratuita, dicas para quem tem a intenção de fazer graduação e pós-graduação no exterior, um perfil que cresceu muito entre os visitantes nos últimos anos.

Para o CEO da Recreio Christian School, Gabriel Frozi, a feira superou as expectativas. “O evento foi um sucesso! Nossos parceiros se surpreenderam com a procura e engajamento dos alunos. O resultado da Feira até então se mostrou através dos números de inscritos e propostas realizadas. Uma média de 300 jovens que estiveram presentes em busca de cursos oferecidos pelas Universidades.”

A University Fair não foi destinada apenas para quem vai fazer ensino superior fora do Brasil. A turma que pretende fazer outras opções de intercâmbio, como high school, curso de verão ou se matricular em escolas de cinema, teatro e musical, também encontrou todas as informações necessárias no evento. Cursos de idiomas também marcaram presença na feira.

Gabriel Frozi também destacou a importância de eventos como esse acontecerem no Brasil. “Feirão como este, ajuda os estudantes a entenderem melhor o processo de candidatura para universidades de outros países, conhecer as possibilidades de bolsas de estudo e investigar as diferentes áreas de ensino oferecidas pelas instituições”, comenta o educador ao informar que as instituições internacionais tem o próprio processo seletivo e, em geral, as candidaturas podem ser complicadas. “Por isso, é importante começar a pesquisar, a reunir documentos e sobre a possibilidade de bolsas de estudos nas universidades americanas. Enfim, eles precisam estar cientes de todas as suas oportunidades e buscar o meio mais viável para realizá-las”. Finaliza Frozi.