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ARMÁRIO DE LETRAS

Prefaciado por Marcos Piangers e Claufe Rodrigues, o livro consagra o estilo narrativo histórico iniciado pelo autor em O triste amor de Augusto Ramonet, que se passa no Chile de Salvador Allende, durante o golpe de Estado de Pinochet. Na sequência, Paulo escreveu o romance Menina – Mitacuña, que tem como pano de fundo a Guerra do Paraguai. Até então, o grande destaque foi a indicação de A Filha do Reich ao Jabuti, mas Um de nós foi feliz é uma evolução de seu jeito único de contar histórias baseadas em fatos.

No cemitério de Marburg, em um dia frio de inverno, uma mulher está em frente a uma lápide, acompanhada apenas por uma desconhecida e por uma sombra que a persegue há muitos anos. Ela decidiu viajar até a Alemanha unicamente para visitar esse túmulo, que guarda os restos do homem que sempre lhe fora um mistério: seu pai. Essas três figuras – a desconhecida, a sombra e o pai – são as respostas para um ciclo de infelicidade. Já em Neumarket, um menino está enfrentando as dificuldades comuns da adolescência antes de se tornar um homem. De personalidade intempestiva, ele tem ideias bem diversas do pai e do irmão sobre o futuro e pretende colocá-las em ação. Ao mesmo tempo, está descobrindo o amor com uma colega de tranças duplas e olhos intensos. Mas, ao fundo, o nazismo ergue-se silencioso e cruel, ameaçando não apenas sua paixão juvenil e sua liberdade, mas toda a Alemanha.

Sobre o autor Paulo Stucchi é jornalista, psicanalista e escritor. Aos 16 anos, escreveu seu primeiro romance, O porta retrato, que conta a história de um adolescente que tirou a própria vida e, morto, procurava uma explicação para o seu ato. Em 2008 publicou O Natal sem mamãe. Em 2010, Paulo publicou um enredo policial chamado A fonte. Em 2013, publicou Menina, romance que se passa na Guerra do Paraguai (1864-1870).

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