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Como se tornar perito criminal: concurso público é a porta de entrada na profissão

Profissão do quadro da Polícia Científica ou da Polícia Civil, para entrar na área, é necessário passar por concurso público

A profissão de perito criminal ficou bastante popular graças a seriados norte-americanos envolvendo a investigação de crimes. Com isso, muitos brasileiros começaram a se interessar em seguir essa carreira dentro das polícias brasileiras.

No país, o perito criminal está entre os quadros profissionais da Polícia Civil e da Polícia Científica, de acordo com as divisões de cada estado brasileiro. Por isso, para ingressar na carreira, é necessário passar pelas etapas de um concurso público, como o concurso ITEP RN, recentemente divulgado.

Entre as especializações mais buscadas para peritos criminais estão diversos profissionais da equipe multidisciplinar, permitindo uma perícia mais completa e profunda e tornando o concurso público uma importante ferramenta para selecionar os candidatos que estão bem capacitados.

Função do perito criminal

A principal função do perito criminal é atuar na investigação de crimes das mais diversas naturezas. Ele é devidamente treinado para trabalhar com várias ferramentas científicas e tecnológicas, visando aumentar sua eficiência e precisão.

Ao ser acionado, esse profissional deve buscar por indícios que permitam identificar o autor do crime, suas motivações ou até mesmo como a cena deve ter acontecido. Por isso, o trabalho da perícia criminal é bastante buscado para entender como a situação ocorreu, seja um crime ou acidente, tornando-se fundamental para essa identificação mais precisa.

A perícia criminal normalmente investiga diversas ocorrências, como roubos, homicídios, acidentes de trânsito que tiveram vítimas, acidentes ocorridos no trabalho ou outros acidentes em geral (como explosões ou incêndios).

Quando chamado a atender uma dessas ocorrências, o perito criminal deve realizar várias atividades para levantar todas as evidências que ajudem a elucidar o caso. Entre as atividades mais comuns está a realização de exames de balística, extração de informações em celulares ou computadores apreendidos, busca de materiais genéticos e rastros que ajudem a identificar autores do crime ou envolvidos no acidente, realização de exames de DNA, exames de possíveis substâncias apreendidas, análises de documentos, a fim de verificar a autenticidade, entre outras.

Nesta profissão, a busca por cada detalhe é importante. De fios de cabelo encontrados no local ao formato das gotas de sangue, tudo pode ser determinante para ajudar a reconstituir as cenas dos crimes, como de onde saiu o tiro, como a vítima foi atingida, entre muitas outras possibilidades.