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Intercâmbio: pesquisa mostra planos de estudantes brasileiros e demais latino-americanos

A Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), associação que reúne as principais agências brasileiras de intercâmbio, lançou a pesquisa Belta 2021 para medir o impacto da pandemia de Covid-19 no mercado de intercâmbio. É a primeira vez que a pesquisa incluiu não só agentes de viagens e estudantes brasileiros, mas também dos demais países da América Latina.

Após coletar a opinião de milhares de pessoas, o estudo revela que a Nova Zelândia é destaque na avaliação sobre competência nos protocolos de contenção da pandemia, e aparece nas primeiras posições entre os países mais procurados para intercâmbio no futuro próximo. A pesquisa tem patrocínio da Education New Zealand, agência de educação internacional do governo neozelandês. Confira o estudo completo aqui.

Segundo os números da pesquisa, a Nova Zelândia é o segundo país de maior interesse dos latino-americanos para um curso no exterior após as restrições causadas pela pandemia de Covid-19; para os brasileiros, o país da Oceania aparece na quarta posição.

A Nova Zelândia é destaque na avaliação dos estudantes brasileiros em relação à segurança sanitária para a realização de intercâmbio em breve – 62% dos estudantes que participaram da pesquisa escolheram o país como o mais seguro em termos sanitários. Além disso, 62,8% apontaram a Nova Zelândia como competente nos protocolos de controle da pandemia.

De forma geral, os dados da pesquisa mostram que os estudantes estão mais otimistas do que os profissionais do setor de educação internacional para a volta à normalidade das viagens de estudo. Os números revelam que 82% dos estudantes brasileiros ouvidos afirmam continuar com o interesse de realizar intercâmbio em breve, sendo que 51% já tomaram a primeira dose e 35% receberam as duas doses (ou dose única) das vacinas contra a Covid-19. Os brasileiros buscam, principalmente, cursos de idiomas aliados com a possibilidade de trabalho temporário – 38% dos respondentes indicaram essa modalidade de estudo e trabalho como o motivo de estudar fora. Também aparecem com destaque na pesquisa as opções de ensino superior (graduação, curso profissional e pós-graduação) – 24% dos estudantes brasileiros participantes indicaram um desses cursos.

Em relação ao período pretendido para viajar, 21,7% dos brasileiros indicaram o primeiro semestre de 2022 como data prevista – esse número chega a 32,2% entre os demais latino-americanos ouvidos pela pesquisa. Nesse quesito, a maior parte dos brasileiros (27,1%) respondeu que só pretende viajar em 2023 ou mais tarde; a maioria (32,9%) dos demais latino-americanos, no entanto, apontou o segundo semestre de 2022.

Segundo Bruna de Natale, gerente de desenvolvimento de mercado da Education New Zealand no Brasil, “os dados revelados pela pesquisa são fundamentais para conhecermos os rumos que o mercado de educação internacional deve tomar nos próximos anos”. “Apesar do impacto inegável da pandemia, segue a certeza de que a qualidade do sistema de ensino de um país, aliada à qualidade de vida, é essencial para que os estudantes internacionais sejam recebidos com segurança e recebam uma educação que de fato prepara para o futuro”, completa.

Destaque em educação para o futuro   A Nova Zelândia é uma das nações que melhor educa para o futuro – o país ocupa a terceira posição (é primeiro entre os países de língua inglesa) do ranking mundial realizado e divulgado pela The Economist. Todas as universidades neozelandesas estão classificadas entre as melhores do mundo, de acordo com o índice internacional QS World University Rankings.