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Mergulhos em naufrágios

Foto: Unsplash

Vida marinha e histórias podem ser vistas juntas no fundo do mar; escola de BH programa viagens

Há muita história no fundo do mar. Um navio da Marinha dos Estados Unidos que naufragou durante a Segunda Guerra Mundial, o destroier USS Samuel Roberts, foi encontrado na costa das Filipinas, a quase 7 mil metros, no dia 18 de junho deste ano. Pouco antes, em março, pesquisadores acharam outro do século 19, chamado Atlanta, a cerca de 200 metros de profundidade em um lago de Michigan, nos EUA. No Brasil, são mais de 2 mil naufrágios, segundo o Sistema Nacional de Naufrágios (Sinau). Ir até eles, percorrer os destroços, saber o que aconteceu… uma experiência e tanto. “Você vê ao vivo o que ocorreu com aquela embarcação, mergulha na história, além de contemplar a vida marinha”, diz Carlan Lucas, coordenador de treinamento da Mar A Mar, a mais premiada escola de mergulho da América do Sul.

Os destroços, explica Carlan, funcionam como uma espécie de recife que atrai peixes e criaturas marinhas. “Tem muita vida em um naufrágio.” Quais os principais pontos no Brasil e no mundo? Ele cita Ilha Grande e Guarapari, na região Sudeste, Abrolhos, Salvador, Recife, Maceió e Fernando de Noronha, no Nordeste. “Está última é mais icônica. Lá está a corveta Ipiranga, que naufragou em 1983.”

No mundo, o instrutor aponta o Mar Vermelho com sua rota de navios naufragados na Segunda Guerra Mundial, a Indonésia, Malta, Caribe… “Tem no mundo inteiro.” A Mar A Mar já programou viagens para ver estas embarcações. A próxima será em agosto, em Ilha Grande, no estado do Rio de Janeiro. Depois, haverá excursões para Abrolhos e Salvador, na Bahia, em outubro. Em 2023, estão previstos passeios em Abrolhos, em janeiro, e Mar Vermelho, em setembro.

O que é preciso para ter esta experiência? De acordo com Carlan Lucas, fazer curso básico de mergulho, que permite percorrer em volta das embarcações. “Mas dá para ver muita coisa.” Entrar no navio só para quem tem curso especializado em naufrágios e chegar a este nível é preciso ter a certificação do básico.

“É considerada a especialidade mais avançada do mergulho recreativo, onde o mergulhador aprende muitas técnicas de mergulho, tudo com muita segurança.””, explica Gustavo Zocrato, instrutor especializado em naufrágios da Mar A Mar. Lá, as aulas vão de sexta à noite, sábado durante todo o dia, a domingo. Ele explica que o curso tem três partes. “A primeira é o estudo dos tipos e partes de embarcações, e o que pode levar um navio a naufragar e as características de um naufrágio.” A segunda trata do desenvolvimento das técnicas de mergulho que são essenciais para um mergulhador de naufrágio, que vão desde configurações e uso adequados dos equipamentos a técnicas específicas de deslocamento subaquático.” Por último, de acordo com Zocrato, como encontrar um naufrágio, como planejar e realizar um mergulho em naufrágio com conforto, diversão e, principalmente, segurança.

Há aulas teóricas e práticas na piscina da escola, que possui 3 metros de profundidade. São, em média, 8 alunos. Depois, tem a certificação que, geralmente, acontece em Ilha Grande. “Um naufrágio pode apresentar possibilidades de penetração, cabos e peças soltas, desta forma desenvolvemos técnicas para mergulhar neste ambiente com segurança, aproveitando ao máximo este momento único, que mistura natureza subaquática, história e diversão.” O próximo curso especializado em naufrágios será em agosto.

Há muita história no fundo do mar. Um navio da Marinha dos Estados Unidos que naufragou durante a Segunda Guerra Mundial, o destroier USS Samuel Roberts, foi encontrado na costa das Filipinas, a quase 7 mil metros, no dia 18 de junho deste ano. Pouco antes, em março, pesquisadores acharam outro do século 19, chamado Atlanta, a cerca de 200 metros de profundidade em um lago de Michigan, nos EUA. No Brasil, são mais de 2 mil naufrágios, segundo o Sistema Nacional de Naufrágios (Sinau). Ir até eles, percorrer os destroços, saber o que aconteceu… uma experiência e tanto. “Você vê ao vivo o que ocorreu com aquela embarcação, mergulha na história, além de contemplar a vida marinha”, diz Carlan Lucas, coordenador de treinamento da Mar A Mar, a mais premiada escola de mergulho da América do Sul.

Os destroços, explica Carlan, funcionam como uma espécie de recife que atrai peixes e criaturas marinhas. “Tem muita vida em um naufrágio.” Quais os principais pontos no Brasil e no mundo? Ele cita Ilha Grande e Guarapari, na região Sudeste, Abrolhos, Salvador, Recife, Maceió e Fernando de Noronha, no Nordeste. “Está última é mais icônica. Lá está a corveta Ipiranga, que naufragou em 1983.”

No mundo, o instrutor aponta o Mar Vermelho com sua rota de navios naufragados na Segunda Guerra Mundial, a Indonésia, Malta, Caribe… “Tem no mundo inteiro.” A Mar A Mar já programou viagens para ver estas embarcações. A próxima será em agosto, em Ilha Grande, no estado do Rio de Janeiro. Depois, haverá excursões para Abrolhos e Salvador, na Bahia, em outubro. Em 2023, estão previstos passeios em Abrolhos, em janeiro, e Mar Vermelho, em setembro.

O que é preciso para ter esta experiência? De acordo com Carlan Lucas, fazer curso básico de mergulho, que permite percorrer em volta das embarcações. “Mas dá para ver muita coisa.” Entrar no navio só para quem tem curso especializado em naufrágios e chegar a este nível é preciso ter a certificação do básico.

“É considerada a especialidade mais avançada do mergulho recreativo, onde o mergulhador aprende muitas técnicas de mergulho, tudo com muita segurança.””, explica Gustavo Zocrato, instrutor especializado em naufrágios da Mar A Mar. Lá, as aulas vão de sexta à noite, sábado durante todo o dia, a domingo. Ele explica que o curso tem três partes. “A primeira é o estudo dos tipos e partes de embarcações, e o que pode levar um navio a naufragar e as características de um naufrágio.” A segunda trata do desenvolvimento das técnicas de mergulho que são essenciais para um mergulhador de naufrágio, que vão desde configurações e uso adequados dos equipamentos a técnicas específicas de deslocamento subaquático.” Por último, de acordo com Zocrato, como encontrar um naufrágio, como planejar e realizar um mergulho em naufrágio com conforto, diversão e, principalmente, segurança.

Há aulas teóricas e práticas na piscina da escola, que possui 3 metros de profundidade. São, em média, 8 alunos. Depois, tem a certificação que, geralmente, acontece em Ilha Grande. “Um naufrágio pode apresentar possibilidades de penetração, cabos e peças soltas, desta forma desenvolvemos técnicas para mergulhar neste ambiente com segurança, aproveitando ao máximo este momento único, que mistura natureza subaquática, história e diversão.” O próximo curso especializado em naufrágios será em agosto.