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Lago de Furnas e Peixoto e cidades do entorno comemoram a chegada do nível do lago na Cota 762

Fruto do trabalho e empenho da sociedade civil organizada, prefeituras e Governo do Estado de MG

A represa de Furnas e Peixoto chegou, na noite de ontem 31/01, ao nível da cota 762. A cota 762 é defendida pelas lideranças e grupos de toda região, como a cota mínima para o uso múltiplo das águas.

Com o aumento do nível do lago, as cidades do entorno comemoram, já que com esse nível cria a possibilidade do uso múltiplo das águas, sobretudo para o Turismo.

Historicamente, a represa tem aumento no nível da água até os meses de abril e maio, portanto ela deve subir ainda mais, fazendo com que seu nível fique bem acima da cota mínima 762 metros. Peixoto possuiu cota mínima de 663 metros.

Na região, formada por 38 municípios, conhecida pelo Turismo, Piscicultura, Gastronomia, belas praias e passeios de barco, a cota 762 faz com que as águas verde esmeralda, cobrindo as encostas da represa, torne o destino ainda mais atraente.

Turismo na região

Os passeios de lancha no lago estão acontecendo. A região tem normas e protocolos de segurança para os passeios e a Marinha faz a fiscalização preventiva na região, fazendo com que os passeios aconteçam de forma profissional e segura.

Além dos passeios de lancha, a região oferece ecoturismo nas diversas cachoeiras, turismo rural nas fazendas de café, queijo e cachaça, e voos  de balão e asa delta, além de opções gastronômicas diferenciadas.

O Governador de MG, Romeu Zema defendia já em 2020 a cota mínima de 762 metros da represa acima do nível do mar, considerado suficiente para o uso múltiplo das águas, atendendo aos municípios banhados pelo lago com a manutenção de atividades econômicas voltadas ao turismo. Na época (dezembro de 2020), o nível da represa estava em 754 metros.

“Nos últimos dias a emoção tomou conta de todos nós que amamos o Mar de Minas e hoje é dia de celebrar e agradecer. Os Lagos de furnas e Peixoto alcançaram suas cotas mínimas. Motivo de luta da sociedade civil, Governo de Minas, cidades e prefeituras, nosso patrimônio cultural está belíssimo. Cheio. No entanto, isso significa que a luta pelas nossas águas deve continuar. Garantir suas cotas é garantir emprego, renda e, sobretudo, a beleza dessa paisagem histórica e cultural na centralidade da nossa terra e fundamental para nosso turismo.” Diz o Secretário de Cultura e Turismo Leônidas Oliveira.

O Governo de Minas Gerais junto com prefeitos e sociedade civil organizada conseguiu uma normativa junto a ANA (Agência Nacional das Águas), que assegura a vazão, de forma a manter a cota mínima. Para fortalecimento de Furnas, o tombamento foi feito pela ALMG e aberto o processo de tombamento administrativo pelo Iepha-MG. A Secult vem acompanhando a situação desde 2020, inclusive com um grupo de trabalho sobre o tema com a participação de diversas secretarias. Importante destacar o papel cidadão e dos órgãos competentes na fiscalização, de forma que a normativa seja cumprida.

Crédito das fotos: Lucas Arantes e Rádio Onda Sul / Carmo do Rio claro