Estes nomes elevaram a culinária nacional e atravessaram barreiras
A culinária brasileira é muito conhecida pelos seus pratos típicos: a feijoada, a coxinha, o pão de queijo, o brigadeiro, a pamonha, o baião de dois e, claro, o arroz com feijão. Todos têm o seu destaque. E não é só dentro do país, não! Quando os turistas vêm até aqui, as comidas os encantam e se tornam um espetáculo à parte.
E o que os chefs brasileiros fazem é levar esses e outros pratos a um novo patamar. Pilotando o fogão, eles conquistam o país e o mundo com ingredientes de qualidade, muita criatividade e um toque especial que só os melhores do mundo possuem. Por isso, eles são reconhecidos internacionalmente. Conheça alguns deles abaixo:
Ivan Brehm
Ivan nasceu em Campinas, mas a culinária fez com que ele deixasse o estado de São Paulo e explorasse o mundo. Hoje, ele mora e trabalha em Singapura, onde é dono de dois restaurantes. O principal deles é o Nouri, que possui 1 estrela Michelin. É importante lembrar que o máximo possível são as 3 sonhadas estrelas.
Além do Nouri, Ivan mantém o Appetite, um restaurante com uma pegada mais experimental. É nele que o chef explora novos ingredientes, constrói novas receitas e faz a verdadeira pesquisa com o público. Ivan também explora pratos tipicamente brasileiros, como a moqueca e o acarajé, em seus cardápios.
Janaína Rueda
Janaína Rueda, também conhecida pelo seu outro sobrenome, Torres, mostrou que nem sempre é preciso estar fora do Brasil para ser reconhecida internacionalmente. Neste ano, a chef, que já havia sido nomeada como a melhor da América Latina, foi eleita a melhor do mundo pela premiação “The World’s 50 Best Restaurants”.
Cozinheira desde criança, Janaína dedicou a vida a construir seu legado na cozinha e conseguiu! Hoje, ela comanda 5 estabelecimentos diferentes em São Paulo: A Casa do Porco, o Bar da Dona Onça, o Hot Pork, a Sorveteria do Centro e a Merenda da Cidade.
Raphael Rego
Carioca, Raphael saiu do Brasil aos 16 anos atrás do sonho de se tornar um chef renomado. 24 anos depois, a missão foi cumprida! Hoje, ele está no comando do Oka, restaurante localizado em Paris, na França. Lá, ele leva consigo ingredientes típicos como o jambu e a pimenta biquinho.
Seu reconhecimento também é grande no Brasil. Por isso, o chef foi convidado para cozinhar na comemoração dos 100 anos do hotel Copacabana Palace, que aconteceu em 2023. Essa conexão com o Brasil, mesmo que à distância, faz com que ele permaneça com raízes na culinária local.
Alessandra Montagne
Nascida no Rio de Janeiro e criada em Minas Gerais, Alessandra deixou o país aos 22 anos para explorar a culinária na França. O que era para ser apenas uma temporada de estudos se transformou em uma trajetória de sucesso na cozinha, reconhecida mundialmente.
Hoje, ela está no comando do restaurante Nosso e de 3 unidades do restaurante Tempero, nos quais também serve pratos com uma pegada brasileira em Paris. A chef ainda volta ao Brasil para convites especiais, como aconteceu em 2023 em Salvador, no jantar feito com Kafe e Dante Bassi do restaurante Manga.
Afinal, por que esse reconhecimento é importante?
O reconhecimento desses e de outros chefs brasileiros no exterior é essencial para a cultura do país. É preciso se lembrar de que um prato não se trata apenas do paladar, mas também da história em volta dele, do país que criou aquela receita e da pessoa que a preparou.
Alcançar esse lugar de destaque também é um incentivo para as novas gerações de cozinheiros brasileiros. Eles mostram que não apenas é possível viver da cozinha, mas também que ela pode ser elevada a um novo patamar, atravessando barreiras geográficas e culturais.
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