Infraestrutura, segurança, clima, imersão, flexibilidade e fotos exclusivas conquistam os turistas na capital portuguesa
A melhor maneira de se conhecer e vivenciar, de fato, um destino é, sem dúvida, caminhando ou pedalando. Melhor do que isso, só mesmo combinando os dois, especialmente em Lisboa, que é considerada um verdadeiro museu a céu aberto, com inúmeras possibilidades de passeios a pé e em duas rodas, por trajetos situados em meio à natureza repleta de paisagens encantadoras, sob um clima agradável e uma sensação indescritível de satisfação e liberdade.
A história e a beleza dos seus bairros, das tradicionais calçadas portuguesas, da arte urbana, dos monumentos, dos jardins, das montanhas, das praias fluviais e dos rios, bem como a facilidade e a segurança de suas ciclovias, somadas à prática de exercícios, personalização no roteiro e a tantas outras oportunidades, são argumentos suficientes para satisfazer qualquer viajante que deseja esmiuçar tudo o que o destino tem a oferecer.
Ciclovias
Nesse contexto, para acessar e (re)descobrir determinadas zonas da cidade, nada será mais prazeroso que poder pedalar até elas. Apesar de ainda não se ligarem entre si, as ciclovias são consideradas seguras e seus usuários costumam ser sempre respeitados por outros condutores, em geral, transformando o passeio ciclístico em momentos de puro deleite. A pista mais famosa fica na zona ribeirinha que, ao longo de cerca de 20 km, acompanha o Tejo. Mas existem muitas outras, como a elegante Avenida Duque d’Ávila, a ciclovia dos jardins do Campo Grande, a que atravessa o Jardim Amália Rodrigues e desce o parque Eduardo VII, além das vias do Cais do Sodré para Algés e os Restauradores ao Parque de Monsanto. Para quem busca mais tranquilidade, o Parque das Nações tem a ciclovia ideal entre o verde dos jardins e o azul do rio.
Natureza
Depois de tanto pedalar, vale fazer uma pausa ali mesmo para relaxar. O bairro do Parque das Nações conta com diferentes espaços verdes, de forma equilibrada e inspiradora. A união do Parque Tejo aos jardins de água com as esculturas memoráveis de João Cutileiro, da Alameda dos Oceanos ao Jardim das Ondas e dos jardins Garcia d’Orta ao passeio ribeirinho resulta numa zona verde de exceção.
Cercada por uma natureza generosa, Lisboa oferece ainda dezenas de outros parques, tais como: o popular Jardim da Estrela, situado no bairro de mesmo nome, em frente à Basilica da Estrela com circuitos de corrida, quiosques e esplanadas; os Jardins da Gulbenkian, polo cultural com vários ambientes, desde lago, riacho e trilhas, até um anfiteatro ao ar livre; a sempre bem frequentada Tapada das Necessidades, cujos lagos rodeados pela vegetação exótica e extensos gramados já encantaram reis e rainhas, é hoje um dos hotspots no verão; o Parque Eduardo VII e seus jardins geométricos e perfeitamente alinhados, que também abriga plantas exuberantes e uma estufa fria; e finalmente o Jardim Botânico da Ajuda, de importância histórica para o estudo da vegetação, com lagos, viveiros e diversos jardins, com destaque para as árvores tropicais de D. José.
Outras sugestões como os agradáveis Jardim do Príncipe Real e Jardim de São Pedro de Alcântara, sem esquecer do Jardim Botânico de Lisboa com seus mais de 4 hectares de espécies raras e um belíssimo borboletário, compõem essa lista.
Caminhando pelos bairros de Lisboa
Uma simples caminhada convida os turistas a uma viagem no tempo por toda a história local, motivando-os a buscar por novidades em suas vias, onde a tradição e a modernidade convivem numa sintonia perfeita. No quesito charme, o destaque vai para a Baixa de Lisboa, com diversos comércios, restaurantes, artistas de rua, vista privilegiada do Arco da Rua Augusta e múltiplas esplanadas do Terreiro do Paço. Já, no Chiado, sempre em alta, a diversidade e modernidade se misturam com a história de poetas e artistas que marcaram época, sendo também um dos principais centros de comércio e das artes.
Sinônimo de monumentalidade, Belém foi o ponto de partida dos grandes navegadores portugueses em suas caravelas e, hoje, abriga monumentos da época e modernos de riqueza arquitetônica, como o Centro Cultural de Belém, o Mosteiro dos Jerônimos e a famosa Torre de Belém — os dois últimos considerados Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
Seja durante o dia ou à noite, o bairro Alto oferece uma grande oferta de opções turísticas. Lojas alternativas e serviços diversos disponíveis ao raiar do sol dão lugar, ao anoitecer, a restaurantes, bares e esplanadas com vista sobre a cidade, tornando a região referência em diversão noturna. Descendo por toda sua extensão, chega-se à Bica, um dos locais mais tradicionais e típicos lisboetas, rodeada por história e bares alternativos. As baladas mais conhecidas, por sua vez, acontecem nas discotecas e bares do Cais do Sodré e Santos.
Caracterizada por grande parte de suas ruas estreitas, construídas a base de pedras, Alfama apresenta tradições únicas, retratadas de forma marcante e melancólica pelo fado, ritmo característico português. Atrações não faltam, como os belíssimos miradouros do Castelo de São Jorge, construído no século XI, cujas torres ainda conservam traços característicos das fortificações militares, e o Elevador de Santa Luzia, que liga a Rua Norberto Araújo ao miradouro de Santa Luzia. Na sequência, os realces são para Mouraria, expoente máximo da multiculturalidade, mesclando pessoas e tradições, e Graça, cujo mirante proporciona uma das melhores vistas da cidade.
Outro local histórico para caminhadas é a Avenida da Liberdade, que liga as Praças dos Restauradores a do Marquês de Pombal. Considerada a décima via mais luxuosa do mundo, é o spot de comércio de grifes. Nesta área, encontram-se inúmeros hotéis, restaurantes e marcas como Prada, Louis Vuitton, Gucci, Armani e Burberry, entre outras.
Igualmente bem localizado, está o Parque das Nações, o bairro mais moderno da capital portuguesa. Ocupando uma faixa de 5 km ao longo do Rio Tejo, conta com jardins charmosos, artes de rua, arquitetura contemporânea e infraestruturas exemplares. Muito visitado, o local abriga dezenas de restaurantes e atrações, como o Oceanário, o Pavilhão do Conhecimento, o Casino Lisboa, o Centro Comercial Vasco da Gama, a Gare do Oriente e o Teleférico.
Considerado elegante e alternativo, o Príncipe Real é o mais “hipster” do momento, integrando o guia de compras mais descoladas da capital por reunir lojas multimarcas e de design, moda e ambientes gastronômicos, além de ateliês, galerias e antiquários.
Sobre a Associação Turismo de Lisboa (ATL)
Fundada em 1998, a ATL é uma organização sem fins lucrativos constituída através de uma aliança entre entidades públicas e privadas que operam no setor do turismo. Atualmente conta com cerca de 900 associados, tendo como principal objetivo melhorar e incrementar a promoção de Lisboa como destino turístico e, consequentemente, aprimorar a qualidade e competitividade. Informações: