Transformação foi completa, incluindo a demolição de uma parte do prédio antigo para reconstrução;
Terminal passa a atender até 500 passageiros por vez a cada embarque ou desembarque, e terminal agora tem 6,5 mil m2;
Intervenções foram feitas nos pátios e pistas para tornar pousos e decolagens mais seguros, incluindo iluminação, sinalização, revitalização de asfalto e instrumentos.
A Aena Brasil entrega, nesse mês de setembro, um segundo aeroporto inteiramente renovado no Nordeste, o de Juazeiro do Norte, no Ceará. A transformação foi completa, incluindo a demolição de uma parte do prédio antigo para reconstrução e melhorias na pista e pátios das aeronaves. O resultado é um aeroporto com mais eficiência de ponta a ponta, equipado para oferecer aos passageiros uma experiência de viagem diferenciada, seguindo os padrões Aena de conforto, segurança e modernidade, contribuindo com o crescimento econômico da região do Cariri.
Maceió (em julho) e Juazeiro do Norte são as duas primeiras entregas no Nordeste, onde a concessionária implementa melhorias em seis aeroportos, proporcionando novos parâmetros de qualidade na gestão de todas as atividades, desde adequações ambientais e de segurança às expansões e reestruturações de espaços físicos. Para implementar todas as mudanças, estão sendo investidos cerca de R$ 2 bilhões na região, em obras, sistemas e equipamentos.
Pistas e pátio
Uma série de intervenções foi feita nos pátios e pistas, tornando os procedimentos de pouso e decolagem mais seguros e adequados às normas vigentes. Começando pelo pátio de Aviação Regular, que ganhou uma 5ª posição e agora pode receber bem um Airbus A321. Já o pátio da Aviação Geral foi reconstruído, com intervenções no pavimento e sinalização horizontal. As torres de iluminação foram substituídas em ambos e agora o aeródromo ganha mais segurança nas operações noturnas.
Adequações foram feitas nas pistas de taxiamento, com implantação de nova sinalização vertical e horizontal. A pista de pouso e decolagem recebeu fresagem asfáltica, nova sinalização horizontal e vertical e outros ajustes. Foram instaladas RESAs (Áreas de Segurança de Fim de Pista) nas duas cabeceiras, e uma delas, a 31, ganhou um Papi (Sistema Indicador de Rampa de Aproximação de Precisão), permitindo a chegada segura de aeronaves pelas duas extremidades.
Terminal
O terminal mais que duplicou de tamanho – passando de 2,5 mil para 6,5 mil m2 – e de capacidade operacional, podendo atender agora 1000 passageiros no embarque e desembarque, no horário de pico. Não foram apenas as dimensões físicas: a estrutura também ficou mais moderna e confortável, com nova fachada e saguão, reformulação e ampliação das áreas de embarque e desembarque, setor comercial, incluindo alimentação e varejo. Foram abertas nove lojas e também salas comerciais, de alimentação e varejo.
Saguão renovado
O novo saguão é o maior destaque no terminal cearense, com um espaço mais amplo contendo nove lojas novas e um setor de achados e perdidos. Nele fica a nova bateria de check-ins, agora com 16 posições, esteiras de bagagem para as quatro companhias aéreas e escritórios delas.
Automação e agilidade
A nova sala de embarque tem 900 m² e um terceiro portão, num local espaçoso e aconchegante com vista para a Chapada do Araripe e para as chegadas e saídas das aeronaves. Para dar mais fluidez à circulação dos passageiros, foi criado um canal de inspeção específico para funcionários e tripulações da Aviação Geral. E as duas esteiras de bagagens que havia no desembarque antigo foram substituídas por outras duas com o dobro do tamanho da anterior e um novo carrossel, que preserva as bagagens do lado interno do terminal. Além disso, foram instalados os leitores digitais de cartões de embarque (BCBP).
Estacionamento
Houve um grande incremento de segurança para pedestres e motoristas com a obra realizada no estacionamento – ele foi ampliado e reestruturado, dobrando o número de vagas e ganhando melhorias na iluminação, ordenamento e acessibilidade. A rodovia CE-292 foi desviada e requalificada pela Aena para que deixasse de atravessar o espaço dos carros, e agora tem mais faixas de rolamento.
ESG
O compromisso da Aena com o meio ambiente está presente no consumo de energia 100% renovável e de fontes certificadas, e nas novas estações de tratamento, uma de esgoto e uma de água. Além disso, foi construída uma Central de Resíduos Sólidos moderna e com capacidade para segregação de lixos comuns dos infectantes, com destinação dos comuns para cooperativas locais. O novo prédio de manutenção das companhias aéreas tem uma área específica para o tratamento de resíduos inflamáveis e o antigo grupo gerador de 400 KVA foi trocado por dois novos de 360 KVA cada um, garantindo o abastecimento de energia mesmo em condições meteorológicas adversas. Um sistema de drenagem foi implementado em toda a área operacional e estacionamento em frente ao terminal.
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Sobre a Aena Brasil
Aena Brasil é a marca registrada da companhia espanhola Aena, considerada pelo Conselho Internacional de Aeroportos como a maior operadora aeroportuária do mundo em número de passageiros, com mais de 275,2 milhões em 2019 na Espanha. Desde começo de 2020, administra a concessão de seis aeroportos da região Nordeste: Recife (PE), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Aracaju (SE) e Maceió (AL). Em 2019, os seis aeroportos somaram 13,7 milhões de passageiros. Na Espanha, opera 46 aeroportos e 2 heliportos. É acionista controlador, com 51%, do aeroporto de Londres-Luton no Reino Unido, além de gerenciar aeroportos no México (12), Colômbia (2) e Jamaica (2), que totalizaram um volume de passageiros de 78,2 milhões em 2019.