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Brasileiro com mais de 150 expedições revela bastidores da Caçada à Aurora Boreal

Fenômeno desperta a curiosidade de pessoas do mundo inteiro e atrai cada vez mais turistas do Brasil

Marco Brotto
Marco Brotto

Marco Brotto, conhecido como “O Caçador de Aurora Boreal”, já liderou mais de 158 expedições pelo Ártico, proporcionando aos viajantes brasileiros a chance de vivenciar um dos fenômenos mais fascinantes da natureza. 

Com 100% de aproveitamento – todos os participantes das expedições avistaram as luzes do norte – Brotto se tornou referência em planejamento, ciência e paixão pelo Ártico.

A temporada de auroras boreais acontece de final de agosto a meados de abril, período em que o Hemisfério Norte tem noites mais longas. Dezembro e janeiro, segundo Brotto, oferecem maior probabilidade de sucesso, mas ele destaca que o fenômeno depende de uma combinação de fatores e, portanto, mantém um caráter imprevisível.

Mais do que esperar o céu perfeito, caçar auroras envolve um trabalho técnico que inclui análise climática, estudo de dados solares e profundo conhecimento geográfico. Brotto utiliza ferramentas como gráficos de atividade solar e previsões meteorológicas em tempo real para determinar as melhores condições para a observação. 

“Essa precisão é essencial, já que o fenômeno depende de partículas solares, da magnetosfera terrestre e de um céu claro”, explica.

Escolher a cidade-base certa é outro fator importante. Brotto recomenda destinos como Tromsø (Noruega), Reykjavik (Islândia), Rovaniemi (Finlândia), Kiruna (Suécia), Murmansk (Rússia), Churchill (Canadá) e Fairbanks (Alasca, EUA), locais estrategicamente posicionados para maximizar as chances de sucesso.

Além disso, há o lado humano da missão: garantir a segurança, o conforto e a experiência inesquecível dos viajantes. Ao longo de mais de uma década, Marco compartilha com os viajantes histórias, curiosidades e explicações sobre o fenômeno, criando uma conexão emocional com a experiência.

“A aurora boreal é um presente da natureza, mas também um convite à contemplação e à reflexão. Não é apenas um espetáculo visual, é uma experiência que transforma a forma como enxergamos o mundo e aquilo que buscamos nas nossas vidas”, conclui.