Segundo levantamento da Gioppo & Conti, referência em cidadanias europeias, os interessados têm entre 18 e 34 anos

Uma pesquisa da Gioppo & Conti, escritório especializado em cidadanias europeias, revela uma tendência crescente entre os jovens brasileiros: o interesse pela cidadania italiana como estratégia de mobilidade, estudo e carreira no exterior.
Segundo o levantamento, que analisou cerca de 3.200 clientes, 40% dos brasileiros que iniciam o processo de reconhecimento da cidadania italiana têm entre 18 e 34 anos. A distribuição entre gêneros é equilibrada — 50% homens e 50% mulheres —, mostrando que o fenômeno é amplo e plural.
O levantamento traz um retrato atual das novas motivações da juventude brasileira, que enxerga na dupla cidadania não só um vínculo cultural, mas um passaporte real para novas oportunidades. Para o advogado Fábio Gioppo, especialista em Direito Internacional, os dados refletem uma mudança geracional. “Desde 2021, atendemos mais de 3 mil brasileiros, e esse recorte etário mostra como a cidadania passou a ser vista como uma estratégia de futuro”, afirma.
Mais do que um documento europeu, o estudo mostra que o passaporte italiano representa uma série de oportunidades acadêmicas, profissionais e de qualidade de vida. Entre os principais atrativos estão:
- Facilidade de mobilidade internacional: O passaporte italiano permite entrada em 170 países da União Europeia sem necessidade de visto, além de facilitar a entrada nos EUA via o programa ESTA.
- Estudos acessíveis na Europa: Jovens ítalo-brasileiros podem estudar em universidades de ponta com taxas muito inferiores às cobradas de estrangeiros não europeus.
- Oportunidades profissionais e empreendedorismo: Com cidadania, é possível trabalhar legalmente em empresas europeias ou abrir negócios com menos burocracia e incentivos fiscais.
- Acesso à saúde e benefícios sociais: Cidadãos têm direito ao sistema público de saúde italiano (SSN) e à aposentadoria, desde que cumpram os requisitos de contribuição.
- Estilo de vida e segurança: Qualidade de vida, segurança e estabilidade são fortes atrativos. Países como Itália, Alemanha e Portugal oferecem infraestrutura de ponta e boas condições para viver.
De acordo com Gioppo, o crescimento no número de jovens interessados tem base concreta: “Muitos sonham em estudar no exterior, ter uma formação de alto nível e estabelecer uma carreira internacional. A cidadania italiana viabiliza esse projeto de vida”, conclui.
Sobre Fábio Gippo
Fábio Alex Gioppo é advogado especializado em Direito Internacional e Imigração, e CEO da Gioppo & Conti, referência em cidadania europeia. Formado em Direito pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), possui MBA em Direito Internacional e de Imigração, pós-graduação em Direito Tributário pelo Centro de Direito Damásio Educacional e especialização em Direito e Processos do Trabalho pela Escola Paulista de Direito.