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Cidade dos profetas: Turismo Religioso movimenta a economia

Indústria Hoteleira reconhece eficiência do poder da fé

POR: SILAS SCALIONI – ENVIADO ESPECIAL A CONGONHAS (MG)

Quando se fala em religiosidade e fé, Congonhas – cidade mineira que fica a cerca de 80 quilômetros de Belo Horizonte -, larga. na frente da grande maioria dos municípios brasileiros. Embora oficialmente como município só tenha 84 anos, Congonhas existe como arraial desde o fim do século XVII. Por isso, pôde vivenciar muito da religiosidade brasileira. E também a arte do mestre Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que tem seu trabalho fortemente marcado nas esculturas que ajudaram a cidade a se tornar patrimônio histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Especialmente o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, onde estão as mais famosas obras de Aleijadinho: os 12 profetas esculpidos em pedra sabão, conhecidos mundialmente.

A cidade abrigou também outro episódio, de estrita fé, dos anos 1950 até 1971, quando vivenciou o fenômeno Zé Arigó (José Pedro de Freitas), um médium nascido na localidade, que chegou a curar dezenas de milhares de pessoas por meio de cirurgias e atendimentos espirituais.

Arigó, que morreu em 1971 vitimado por um acidente de carro a caminho da vizinha Conselheiro Lafaiete, era conhecido mundialmente, chegando a ter seu trabalho reconhecido, aceito e ser motivo de estudos por parte de cientistas de várias partes do mundo.

O médium, que dizia incorporar o espírito do médico alemão Dr. Fritz e fazia curas realmente milagrosas, foi responsável pela ida a Congonhas, diariamente, de cerca de duas mil pessoas, muitas completamente desesperadas e à procura de solução para seus males. Entre essas pessoas, a grande maioria gente humilde, estiveram presentes também grandes empresários, políticos e artistas, que igualmente viviam algum problema que a medicina tradicional não conseguia solucionar.

Diante desse quadro e contando com a fé natural do brasileiro, não é à toa que o turismo religioso cresça dia a dia em Congonhas, tornando a cidade uma das mais visitadas, cotidianamente, por gente de todos os cantos. E quem agradece muito por isso é o setor de hospedagem local, que vê a taxa de ocupação de seus hotéis, que já tem um bom nível devido às indústrias de mineração lá instaladas, aumentar consideravelmente com o público que abraça forte a religião, especialmente em épocas de eventos, muitos deles promovidos pela própria Prefeitura de Congonhas.

Prático e acolhedor

Entre as opções de hospedagem na cidade, não há como deixar de destacar o hotel H2 Congonhas, realmente o melhor (e maior) do local. Composto por 165 quartos, divididos em quatro categorias, o hotel trabalha com um público bem diversificado, atendendo tanto quem procura lazer quanto ao mundo corporativo. Pratico, muito acolhedor e com instalações que oferecem bom conforto ao hóspede, o H2 Congonhas, para tornar a estada ainda mais completa, apresenta, já incluído nas diárias, um farto café da manhã, com delícias de produção própria, levando qualidade e sabor a um dos momentos, geralmente, mais esperado pelo hóspede.

Não menos importante, especialmente àqueles que valorizam sua condição física, o hotel oferece uma completa academia com modernos equipamentos, que ficam à disposição do visitante o tempo todo. E para a segurança e tranquilidade de quem vai a Congonhas de carro, o H2 dispõe de um grande estacionamento, inteiramente monitorado, cuja utilização também já está incluída na diária. Completando o leque de serviços do hotel, uma equipe de recepção assiste ao hóspede as 24 horas do dia, fato que faz o H2 Hotel Congonhas ser o único da cidade que proporciona cuidado e atenção ao cliente durante toda sua estada.

Multidão de fiéis na Cidade dos Profetas – Divulgação

Em expansão

“Acolher pessoas e reciclar energias é a nossa essência”, diz a gerente comercial do H2 Michelly Quintão, ressaltando que o hotel sempre tem alta taxa de ocupação de turistas que vão a Congonhas aproveitar as celebrações religiosas, como ocorreu no último Jubileu, desenvolvido entre os dias 7 e 14 de setembro, arrastando grandes multidões à cidade. “Nós já contamos com uma boa ocupação advinda do segmento corporativo, mas temos dirigido nossas apostas em um significativo aumento na frequência de hóspedes atraídos ao município pelos eventos culturais e de lazer, além dos religiosos”, acrescenta.

O H2 Congonhas pertence a um grupo de hotelaria que está em franca expansão. Além da unidade Congonhas, o grupo já conta com uma outra em Belo Horizonte, no ponto mais nobre da capital: no bairro de Lourdes, quase ao lado do shopping Diamond Mall pertinho da sede do Clube Atlético Mineiro. Brevemente, segundo anuncia o site oficial do hotel (hotelh2.com.br), outras unidades serão inauguradas com operação em Ouro Preto, Tiradentes e Camanducaia, no charmoso distrito de Monte Verde, no sul do estado, que por sua beleza e atrativos é conhecido como a Suíça de Minas.

Turistando

Um importante e atrativo diferencial do Hotel H2 Congonhas é a sua proximidade de alguns dos mais procurados pontos turísticos da cidade. Apesar das tradicionais ladeiras de Congonhas, dá pra ir a pé, passeando e conhecendo mais calmamente a cidade, em todos eles. Veja quais são eles:

Igreja dos Profetas/Santuário de Bom Jesus de Matosinhos: 1,5km

Romaria: 1,5km

Museu de Congonhas:1,5km

Jardim dos Passos: 1,5km

Matriz de Nossa Senhora Da Conceição: 1km Parque Ecológico da Cachoeira: 5km