Notícias

Como Toyota quer que você rode mil km sem precisar parar para abastecer

Por Fernando Pedroso, colaboração para o UOL

A popularização dos carros elétricos ainda esbarra em dois problemas: custo e autonomia. Os dois são causados pelas baterias, que ainda são caras de serem feitas e enfrentam a falta de infraestrutura para carregamento, que demanda tempo.

Divulgação

Para 2027 a Toyota pretende eliminar, ou reduzir, essas duas pedras no sapato da eletrificação. Ela quer deixar as baterias mais duráveis e fazer com que as recargas sejam mais rápidas.

Como vai ser?
São duas formas de se fazer isso, e será de forma gradual:

Para 2025, a autonomia dos seus carros deve ficar em torno dos 800 km, sendo de íons de lítio nos modelos mais caros e íons de ferro nos mais baratos.
As peças dos carros de alta performance serão as primeiras a chegar em 2026, com a preocupação maior de entregar essa autonomia na faixa dos 800 km e uma recarga rápida, até 80%, em cerca de 20 minutos. O custo, no entanto, deve ser 20% menor do que as baterias atuais.

Em uma próxima fase, prevista para 2027, as baterias populares vão rodar cerca de 600 km com uma carga, sendo o tempo estimado de 30 minutos para chegar aos 80% em um carregador rápido. Essas baterias de íons de ferro seriam 40% mais baratas do que as atuais.
E depois?
No ano seguinte é que a marca promete uma revolução ainda maior nas baterias feitas de íons de lítio, as dos carros mais caros. Elas trocam as composições líquidas por sólidas e autonomias para mais de 1.000 km com uma carga. Em cima disso ainda teria a redução de mais 10% no preço.

Para um futuro ainda mais distante, mas que a marca preferiu não definir, há ainda projeções de baterias de 1.200 km e 1.500 km de alcance. Também não existe uma previsão para tempo de carga e nem se haveria uma redução nos custos de produção.