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Cruzeiro da Fortaleza sedia segundo fórum de escuta e discussão sobre a produção do Queijo Minas Artesanal

Dando continuidade ao projeto “Promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal – Patrimônio Cultural Brasileiro”, o município de Cruzeiro da Fortaleza, na microrregião do Cerrado, sediará o segundo fórum de escuta e discussão. O encontro será realizado na próxima segunda-feira (31/3), das 13h às 15h, na Câmara Municipal de Cruzeiro da Fortaleza, localizada na Praça do Santuário, 1373. O evento representa mais um passo importante para a valorização das tradições em torno do Queijo Minas Artesanal, reforçando sua relevância cultural e econômica para a região. A participação é gratuita e sem necessidade de inscrição prévia.

Divulgação

Além da presença do Instituto Periférico, a ação também contará com a participação de outras entidades como Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), uma importante parceira para mobilização dos produtores, e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Após a apresentação do projeto,  haverá um momento dedicado à escuta e ao registro das contribuições dos participantes, promovendo o diálogo entre produtores, instituições e outros atores da cadeia produtiva. No município, o evento também conta com apoio da Associação dos Produtores de Queijo do Cerrado (Aprocer), da Prefeitura Municipal de Cruzeiro da Fortaleza e da Câmara Municipal.

Gabriela Santoro, diretora-presidente do Instituto Periférico, destaca a relevância das ações: “buscamos valorizar, por meio dos fóruns, as técnicas que envolvem a produção do Queijo Minas Artesanal, enaltecendo os saberes seculares presentes na nossa cultura alimentar. Os fóruns representam uma oportunidade para todos os interessados neste bem cultural e a participação das comunidades é essencial para o sucesso dessa iniciativa, que visa promover e preservar a rica tradição do estado de Minas Gerais”.

De acordo com o secretário de Agropecuária, Abastecimento e Meio Ambiente de Cruzeiro da Fortaleza, Elias Cortes de Almeida, o Queijo Minas Artesanal possui grande importância tanto para a preservação da tradição quanto para o desenvolvimento econômico. “Este fórum oferece uma excelente oportunidade para que produtores e instituições dialoguem sobre demandas e sugestões, promovendo reconhecimento e valorização. Além disso, dá a devida importância a produtores rurais, comerciantes e ao próprio patrimônio que esse produto representa”, declarou o secretário.

Já a coordenadora técnica regional da Emater, Mara Mota, destaca a importância do reconhecimento internacional dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal: “acreditamos que esse reconhecimento é fundamental, pois além de valorizar o produto, também enaltece o trabalho e o conhecimento dos produtores. O modo artesanal de fabricar o queijo não só preserva toda uma história de vida, mas também garante o sustento de muitas famílias”.

Por fim, a presidente da Aprocer, Maria Aparecida Machado Pereira, lembra que oportunidades como essa são importante para fortalecer a cultura queijeira, no sentido de levar aos produtores canais de escuta sobre as suas dificuldades no dia a dia, na sustentabilidade da sua produção que envolve muitos aspectos, e mostrar o devido valor desse bem imaterial que tem como detentor desse título o produtor. “O produtor precisa sentir orgulho da sua atividade e precisa de apoio para enfrentar os desafios que são muitos para garantir a sua continuidade e preservação desse saber fazer reconhecido pela Unesco”, enaltece a presidente

O Projeto “Promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal – Patrimônio Cultural Brasileiro” é uma realização do Instituto Periférico, a partir de recursos contemplados via Plataforma Semente | Cemais, por meio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Associação Mineira do Queijo Artesanal (Amiqueijo), com apoio técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG).