Éder Oliveira e Marcone Moreira integram a 1ª edição da Bienal das Amazônias, em Belém. Com 121 artistas e coletivos, a mostra conta com representantes do Brasil, Colômbia, Venezuela, Peru, Guiana, Guiana Francesa, Equador, Bolívia e Suriname.
Bubuia: águas como Fonte de Imaginações e Desejos, tema da edição, conta com a curadoria de Sandra Benites, Keyna Eleison, Vânia Leal e Flavya Mutran. A Bienal das Amazônias está em cartaz até o dia 5 de novembro na rua Senador Manoel Barata, nº 400. A visitação acontece de quarta-feira à sexta-feira, de 11h às 19h, e aos sábados, de 11h às 20h, com entrada gratuita.
Marcone Moreira (Pio XII, MA, 1982) iniciou suas experimentações artísticas no final da década de 1990 e, a partir de então, vem participando de diversas exposições pelo país e no exterior. Sua produção artística abrange várias linguagens, como pinturas, esculturas, vídeos, objetos, fotografias e instalações. Seu trabalho está relacionado à memória de materiais gastos, utilizando embarcações, carrocerias e utensílios de trabalho impregnados de significados culturalmente construídos. Desenvolve uma metodologia onde interessa a troca simbólica de materiais, a apropriação e deslocamento, procedimentos desenvolvidos pelo artista que visam à ressignificação da cultura popular no circuito econômico da arte contemporânea.
Éder Oliveira (1983, Timboteua, PA) nascido em Timboteua, cidade localizada no nordeste do Pará, Brasil, desenvolve sua investigação artística na relação entre os temas retrato e identidade, tendo como objeto principal o homem amazônico.
Bienal das Amazônias
Território Amazônia. Lugar cujos limites ultrapassam fronteiras entre países irmãos. Índios, negros, latinos: Amazônidas. Uma única floresta. Múltiplos sons. Idiomas. Gambiarra fulgurante de cores vibrantes e traços indígenas a percorrer rios que desbravam paisagens intocadas, vilarejos, cidades, megalópoles. Um sem fim de povos separados por seus cotidianos e práticas culturais, mas aproximados em seus desafios e sua origem.
É nesse celeiro de riquezas, mistérios e importante contexto geopolítico e cultural, que acontecerá, em 2023, em Belém, no Pará, a Bienal das Amazônias. Uma ação pensada e desenvolvida por artistas, produtores e criadores que vivem a Amazônia, com o objetivo de provocar o habitante da região a se ver e se mostrar, não apenas através da contemplação, mas da reflexão contextualizada, afirmando sua identidade plural.
As Amazônias e as artes, ambas igualmente cercadas de mistérios, prometem um rico panorama da sua produção contemporânea.
Sobre a Mitre
Há sete anos, a Mitre atua no mercado de arte brasileiro e internacional. Fundada em 2015 pelos sócios Alexandre Romanini, Altivo Duarte e Rodrigo Mitre, com o nome Periscópio, a galeria ganha novo nome com a intenção de marcar um período de consolidação e maturidade, e de abrir caminhos para continuar articulando proposições inventivas que ativam o cenário das artes contemporâneas.
Serviço
Mitre Galeria
Rua Tenente Brito Melo, 1217, Barro Preto
Belo Horizonte/MG
instagram.com/mitregaleria