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Espetáculo com Nathalia Timberg revela a excentricidade de Iris Apfel

O Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas recebe o espetáculo do programa Teatro em Movimento “Através da Iris, com Nathalia Timberg”, nos dias 22 e 23/6, quarta e quinta-feira, às 20h. O espetáculo, dirigido por Maria Maya e escrito por Cacau Hygino, é um documentário cênico em que uma das mais importantes atrizes do país, Nathalia Timberg, interpreta Iris Apfel, designer de interiores e ícone pop aos 97 anos, dando uma entrevista.

Ela abre sua casa e divide, com uma suposta equipe jornalística, suas histórias e opiniões sobre os mais variados assuntos, sem papas na língua. Os ingressos custam no Setor I R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia), e no Setor II, R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). A classificação é 12 anos.

O espetáculo é um elogio à liberdade de ser quando se quiser ser. Por meio das ideias arrojadas e do humor ácido de Iris Apfel, que aos 97 anos inspira e surpreende artistas e criadores mundo afora com sua autenticidade e pensamento. O seu jeito excêntrico de vestir, seus acessórios exuberantes, os óculos gigantes e roupas multicoloridas passam a ideia de independência e do direito de experimentar, e se experimentar, sem medo do julgamento.

“Uma das maiores surpresas que tive ao escrever ‘Através da Iris’ foi ter encontrado uma segunda  personagem, dentro da nossa ‘Estrela Geriátrica’. Não são apenas moda, estilo, frases ácidas e divertidas que permeiam seu universo”, revela Cacau Hygino, autor da peça. O dramaturgo observa que percebeu e Iris uma pessoa que possui uma imensa alegria em viver e que é um exemplo. “Descobri uma mulher de vida colorida – ela mesma fala que as cores ressuscitam os mortos – com uma larga experiência, movida pela vivacidade, bom humor e coragem. Encontrei uma Iris que serve de exemplo pra todos aqueles que desistiram da vida. Lembrem-se de que ela tem 97 anos e uma imensa alegria de viver!”, vibra o autor Cacau Hygino.

Sob a direção de Maria Maya, o texto virou um documentário cênico. Sendo assim, os depoimentos da atriz no palco se misturam às suas aparições em vídeos projetados no cenário, promovendo um dialogo entre as ações da atriz com as ações virtuais, numa interação em tempo real. “Estabeleci minha encenação por vias do teatro documental, na tentativa de ultrapassar essa linha tênue entre realidade e ficção. Onde as questões abordadas são pertinentes a qualquer geração, em qualquer tempo, afirmando verticalmente um pacto com o real”, explica Maria Maya.