| Os EUA preencheram 390 mil novas posições de trabalho somente em maio. No acumulado do ano, o número chega a quase 2,4 milhões de empregos criados. As informações, divulgadas nesta sexta-feira (3), são do Escritório de Estatísticas do Trabalho norte-americano e servem como indicativos de boa perspectiva econômica. A nota oficial do órgão destaca, ainda, que o resultado foi puxado pelos setores de lazer e hospitalidade (84 mil vagas), serviços profissionais e empresariais (75 mil) e transporte e armazenagem (47 mil). O órgão também divulgou a nova taxa de desemprego, que segue em 3,6% – um dos menores patamares dos últimos 50 anos. Na última quarta-feira, porém, o governo já havia anunciado que os EUA ainda têm 11,4 milhões de vagas abertas. “Quando se tem mais vaga do que gente sem trabalho, cria-se um problema para a economia. Há basicamente duas soluções: aumentar a participação da população na força de trabalho e facilitar a contratação de imigrantes”, comenta o CEO da AG Immigration, Rodrigo Costa. Ele recorda que já são 17 meses seguidos de criação de emprego na economia americana e que os empresários têm tido que se esforçar para achar trabalhadores. |
Crédito: AG Immigration/Thomaz Assessoria
Segmentos em alta
Dentro do setor de lazer e hospitalidade, que foi o que mais contratou, os serviços de alimentação responderam pela maior parte, com 46 mil posições consolidadas, à frente do ramo de acomodação, com 21 mil.Já dentro do setor de serviços profissionais e empresariais, o segmento de escritórios de contabilidade respondeu pela fatia de 16 mil vagas criadas, seguido pelos serviços de design de sistemas computacionais, com 13 mil.
Na área de transporte e armazenagem, por sua vez, o destaque ficou com o ramo de armazenamento, que fechou em 18 mil contratações. Em seguida, aparece o segmento de transporte de caminhões (13 mil).Os números são termômetro de efervescência da economia dos EUA. “Em outras palavras, há forte demanda das empresas, que estão faturando e crescendo e, por consequência, elas precisam contratar mais”, completa o CEO da AG Immigration.
