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Exposição conta como Belo Horizonte foi imaginada em projeto original

“Belo Horizonte, cidade imaginada” está em exibição no campus Nova Suíça

Você, morador da capital mineira, sabia que o Parque Municipal, originalmente, ocuparia toda a área hospitalar? E que, dentro do parque, haveria um observatório meteorológico? Essa parte não contada da história pode ser visitada na exposição “Belo Horizonte, cidade imaginada”, que estará disponível para visitação no hall do prédio administrativo no campus Nova Suíça (Avenida Amazonas, 5253, BH) até 10 de junho.

A mostra é de responsabilidade do Museu Mineiro e do Arquivo Público Mineiro e chega ao CEFET-MG após uma parceria entre as instituições. Segundo a Coordenadora do Arquivo e Memória Institucional, Denise Tedeschi, a ideia é ampliar os espaços destinados à arte. “Essa parceria, primeira de muitas, busca acolher o contato com a arte e promover novos olhares para a memória institucional. “

A exposição, pensada para despertar a curiosidade e a reflexão dos visitantes, retrata um “patrimônio pensado hermeticamente e executado de modo diferente”, detalha o Coordenador do Núcleo de Arquivos Permanentes do Arquivo Público Mineiro, Ygor Souza. Para ele, trazer o trabalho ao CEFET-MG vai permitir ampliar o público da mostra, exibida entre dezembro de 2021 e abril de 2023, até aportar na Instituição.

Campus Nova Suíça – 65 anos

“Belo Horizonte, cidade imaginada” é parte das atividades comemorativas que marcam os 65 de história do campus Nova Suíça do CEFET-MG. Na planta original da capital mineira, inclusive, é possível situar o prédio que primeiro abrigou as atividades de ensino da antiga Escola de Aprendizes Artífices.

“Deixamos o convite para alunos, professores e servidores visitarem a exposição e ter contato com arte, informação e história. Esperamos que todos possam desfrutar desse arquivo público dentro da nossa Instituição”, destaca a professora Denise.

A equipe do CEFET-MG que integra a comissão responsável pela exposição é composta pela professora Denise Tedeschi (Departamento de História), pelos arquivistas André Pereira, Henry Barros da Silva e pela arquiteta Ana Lorena Moura.

Ao longo do ano, outras atividades serão realizadas em comemoração aos 65 anos do campus. O ponto de partida escolhido foi a edificação modernista que abriga o campus, inaugurado em 1958. Estão planejadas rodas de conversa, apresentações musicais e exposições, além de outros eventos, propostos por diversos setores e departamentos da Instituição. A programação será divulgada em breve.

Crédito da foto: Pixabay