Montanhas, trilhas e até mesmo praia podem ser cenários perfeitos para atrair insetos transmissores de doenças
Mosquitos e carrapatos podem ser um incômodo durante a tão sonhada viagem ao destino dos seus sonhos. Dentre os diversos insetos que podem picar durante viagens e atividades ao ar livre, é importante dar atenção a um em particular, que tem causado desconforto até mesmo fora dos ambientes naturais: o Aedes aegypti, transmissor da dengue. Com um aumento contínuo e significativo nos casos da doença, várias regiões do Brasil ainda estão em alerta para uma possível epidemia de dengue. Até o momento, o país já registrou mais de 4 milhões de casos de dengue, conforme divulgado pela plataforma Arbovirose, que atualiza diariamente o número de casos da doença.
Cuidado em destinos nacionais e internacionais
Apesar da existência de uma vacina recomendada pelo Ministério da Saúde, é fundamental utilizar também outros métodos de prevenção, mesmo após a vacinação, pois ela não impede a importunação e a picada dos insetos. A dica vale para o Brasil inteiro, mas, se a viagem for para estados como Pernambuco, Amazonas, Minas Gerais, Pará, Bahia, Rio de Janeiro ou São Paulo, é importante estar especialmente preparado e prevenido, pois esses são alguns dos estados que mais registraram casos de dengue nos primeiros meses do ano. A chegada do tempo mais fresco pode até dar a impressão de que estamos mais protegidos, mas a ameaça ainda é grande, especialmente em zonas de mata ou de praia, bem como nas regiões mais quentes do país.
A preocupação com a picada de mosquitos não vale apenas para as regiões brasileiras, mas também para locais na América do Sul e Central, como o Peru, a Bolívia, o Equador ou o Panamá, e até mesmo na África e Ásia. As pessoas têm o hábito de pensar que a dengue é uma doença que só é comum no Brasil, mas, na verdade, é uma condição que merece atenção global. No ano passado, o jornal norte-americano “The New York Times” publicou uma reportagem chamando atenção ao fato de que o mosquito da dengue chegou a áreas até então inéditas, como Estados Unidos, Itália e França.
Precaução durante viagens
Para se proteger dos mosquitos, a ferramenta mais eficaz são os diferentes tipos de repelentes. O uso dessas tecnologias de proteção não apenas ajuda a prevenir picadas do mosquito da dengue, mas, dependendo do produto, também oferece proteção contra outras doenças transmitidas por mosquitos, carrapatos e outros insetos, como zika, chikungunya, malária, febre amarela e febre maculosa.
Esse é o caso do recém-lançado repelente para tecido, D-Fense Pro, que é produzido pela empresa Haxea, especializada na fabricação de diversos produtos inovadores contra insetos e outras pragas. O novo produto tem ganhado destaque entre os amantes de aventura, devido a diferenciais importantes em relação a outros produtos do mercado. Ao contrário de outros repelentes, esse lançamento não é aplicado diretamente na pele, mas sim em roupas e tecidos, por onde a maior parte das picadas de mosquito acontece. Outro diferencial dele em relação aos demais é o fato de ter como base a permetrina, um componente extremamente seguro e amplamente utilizado em outros países, como Estados Unidos, Alemanha e Israel, e reconhecido por sua eficácia. “A permetrina é um inseticida que age por contato, levando rapidamente à morte do inseto. O que diferencia esse composto é a capacidade de permanecer ativo por períodos prolongados e a excelente aderência aos tecidos. O produto tem 24 horas de duração comprovadas pela Anvisa, o que quer dizer que protege com apenas uma aplicação diária. Isso proporciona uma proteção duradoura contra mosquitos, carrapatos e até mesmo ácaros, responsáveis por causar alergias, rinites e doenças respiratórias”, comenta Henrique Cossi, gerente de inovação e novas tecnologias da Haxea. Por sua baixa toxicidade, ele é aprovado para uso também em gestantes, lactantes e bebês a partir de dois meses de idade.
“Foram conduzidos diversos estudos até chegar ao resultado, onde conseguimos desenvolver um composto inovador que oferece muito mais do que apenas proteção contra picadas de insetos, mas também uma total tranquilidade a famílias e praticantes de esportes ao ar livre. Nosso objetivo era criar algo eficaz, mas também prático e conveniente. Ele foi projetado para não deixar nenhum odor desagradável e nem manchas nas roupas. A fórmula é resistente à água, garante uma proteção duradoura, mesmo em condições adversas, e uma experiência livre de preocupação desde o momento em que é aplicado até o final de sua aventura ao ar livre”, explica Cossi.
75% das picadas acontecem através dos tecidos
Apesar de repelentes comuns estarem no mercado já há algum tempo, produtos desenvolvidos para tecidos e roupas são novidade. Muitos não sabem, mas o uso de blusas de manga longa e calças durante aventuras nem sempre protege contra picadas de insetos, especialmente mosquitos. De acordo com a Medical and Veterinary Entomology, apenas 25% das picadas de mosquito ocorrem diretamente sobre a pele; o restante ocorre através dos tecidos. “Esse é um dos motivos pelos quais a tecnologia foi recentemente aprovada pela Anvisa, no Brasil, com a chegada do D-Fense Pro. O produto à base de permetrina foi inspirado na tecnologia utilizada há mais de 30 anos pelo exército dos Estados Unidos. Além de roupas e tecidos, como roupas de cama, fronhas e travesseiros, ele também pode ser aplicado em calçados e equipamentos outdoor, até mesmo nas mochilas e barracas de camping.
Portanto, para ter uma boa viagem, protegendo sua saúde, um dos itens que não deve faltar na mala, sacola de praia ou na mochila de aventura são os repelentes de insetos, tanto para a pele como também para a roupa. Eles são tão importantes quanto os protetores solares! Lembrando que, em determinados lugares, não é só a picada que incomoda, mas também o zumbido na orelha, que tira o sono de muitas pessoas. Boa viagem com saúde, tranquilidade e segurança!