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Fevereiro no Memorial Vale tem Carnaval e várias atrações para todos os gostos

No mês do carnaval o roteiro do Memorial Vale traz show de samba e bloco carnavalesco. Mas a programação de fevereiro vai além da folia e oferece para o público teatro, show com repertório do rock a bossa nova, mostras, visitas mediadas e muitas outras experiências para toda a família. Fevereiro também é a última oportunidade para visitar as exposições “Cata – Mudanças Climáticas e Catadoras” e “Rios de Lembranças: (en)cantos das Lavadeiras de Almenara”, de Jéssica Marroques, que seguem em cartaz até o dia 25.

O Memorial Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, fica na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, e tem entrada gratuita. Saiba mais em https://memorialvale.com.br/pt/ .


Dia 1º de fevereiro (quinta) às 19h – com intérprete de Libras

Samba da Meia Noite

O Samba da Meia Noite é um grupo de cultura popular, nascido em 2012, formado por percussão, sambadores e sambadeiras que trazem em seus corpos e musicalidades as heranças, lembranças e vivências ancestrais de uma cultura singular, tendo suas expressões nos batuques, pisadas, chulas e requebrados. Após o sucesso do lançamento de seu primeiro álbum com o nome “Eu sou de Minas Gerais”, a proposta é um show com as principais canções entoadas no CD. A apresentação integra o projeto Diversidade Periférica, com a curadoria de Paulo Victor e Negona Dance. Retirada de ingressos 1h antes do evento (apenas um por pessoa).

Dia 03 de fevereiro (sábado) às 11h – com intérprete de Libras

Espetáculo “ParaChicos”, com Grupo Maria Cutia

ParaChicos – Mariana Arruda Buarqueando para Crianças – Foto Tati Motta 

Uma viagem pelo cancioneiro de Chico Buarque com o olhar lúdico da palhaça Begônia (Mariana Arruda), que tenta ser bailarina, mas vira palhaça e entra no mundo do Circo Roliúde com sua banda animal. Em cena, clássicos das trilhas de Os Saltimbancos, Os Saltimbancos Trapalhões e outras canções. Retirada de ingressos com 30 minutos de antecedência na recepção do Memorial Vale. Apenas um ingresso por pessoa.

Dia 17 de fevereiro (sábado) às 16h

Carna Afro, com o Bloco Afro Magia Negra

Carna Afro – Foto Connim

O Bloco Afro Magia Negra, criado em 2013, apresentará nas escadarias do Memorial Vale uma performance que engloba todas as expressões corpóreas, sonoridades, aromas e sabores, contidos nas fundamentações culturais pertencentes ao seu comportamento no Carnaval de Belo Horizonte. O Bloco Afro Magia Negra nasceu partindo da atitude de reunir pessoas comprometidas no enfrentamento ao preconceito étnico-racial relacionado ao povo de pele negra. Seu principal objetivo é promover a afrobetização por meio da arte e cultura negra, com o intuito de desfazer feitiços racistas.

Dia 18 de fevereiro (domingo) às 11h

Maíra Manga

A cantora Maíra Manga apresentará músicas do seu álbum de estreia, “LÁ’, no qual interpreta canções do compositor Sérgio Santos, além de apresentar também algumas canções do seu mais recente trabalho, o álbum “CORTEJO”. No palco, Maíra estará acompanhada pelo violão de Sérgio Santos. O show integra o projeto Memorial Mulheres, com curadoria de Juliana Nogueira. Retirada de ingressos 1h antes do evento (apenas um por pessoa).

Dia 22 de fevereiro (quinta-feira) às 19h – com intérprete de libras

Show Novo Lugar com Robson Santos

Robson Santos – Foto Samuel Mendes

Com uma boa dose de poesia social, Robson Santos leva ao Memorial Vale o seu show Novo Lugar repleto de inspiração, canções inéditas e novas parcerias. No show, será acompanhado por Adriano Campagnani (baixo), Arthur Rezende (bateria), Christiano Caldas (piano), Felipe Villas (guitarra) e Sérgio Danilo (saxofone). Robson Santos é compositor e intérprete, com cerca de 150 composições que vão do rock ao baião, passando pelas baladas, samba, jazz e bossa nova. Foi um dos primeiros artistas independentes do mercado brasileiro. Retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão na recepção do Memorial Vale. Apenas um ingresso por pessoa.

Dia 24 de fevereiro (sábado) às 16h

Grupo Zé da Guiomar

Com 23 anos de carreira, o tradicional grupo mineiro apresenta um espetáculo inédito, no qual executará um repertório composto por clássicos da música instrumental brasileira. Além dos tradicionais sambas, composições autorais e uma seleção afetiva de choros, frevos, bossas e gafieiras. Formado por Márcio Souza (voz e violão), Valdênio (cavaquinho), Totove Ladeira (percussão), Marcos Flávio (trombone), Alexandre Batista (percussão) e Rodrigo Martins (percussão), o Zé da Guiomar se transformou em um dos grupos mais bem-sucedidos de Minas Gerais. A fórmula: um instrumental eficiente, arranjos criativos e um repertório cuidadosamente escolhido, que mescla temas próprios e clássicos de várias épocas e tendências. Retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão na recepção do Memorial Vale. Apenas um ingresso por pessoa.

De 01 a 29 de fevereiro

Durante o funcionamento do Memorial Vale

Kit Trilha da Infância

A criançada poderá “explorar” o Memorial de maneira mais divertida e interessante durante as férias. Utilizando um kit com mapa, lupa, espelho, lanterna e binóculo, num jogo lúdico que atiça a curiosidade e o interesse. Os itens poderão ser solicitados na recepção. Ao final da visita, ele deve ser devolvido para que outras crianças possam vivenciar a experiência.

Até 25/02/2024

Exposição “CATA – Mudanças Climáticas e Catadoras”

O Memorial Vale está recebendo a exposição CATA – Mudanças Climáticas e Catadoras, da artista plástica e fotógrafa Verônica Alkmim França, que busca valorizar o trabalho das catadoras de resíduos no cenário de mudanças climáticas. A curadoria é da própria fotógrafa e da socióloga Sonia Maria Dias. CATA é composta por 24 imagens feitas em várias cooperativas e retratam a intimidade da coleta de resíduos. Durante o projeto CATA, sete catadoras participaram de uma oficina de imagem com a técnica Cianotipia, na qual os resíduos foram matéria-prima para uma nova experimentação na qual as catadoras produziram imagens, as quais podem ser vistas na Midiateca e nos vídeos junto a exposição. A mostra reflete o encontro entre as artes plásticas, a sociologia e a educação popular através da cooperação entre a rede internacional Mulheres no Trabalho Informal Globalizando e Organizando (WIEGO em inglês) e a Universidade de Sheffield. A exposição poderá ser vista até 25 de fevereiro de 2024 e tem entrada gratuita.

Até 25/02/2024

Exposição Rios de Lembranças: (en)cantos das Lavadeiras de Almenara, de Jéssica Marroques

As memórias constroem retalhos na costura de um rio largo de afetos. Onde eu nasci, passa um rio. Onde a maioria de nós nasceu, cresceu e viveu, ainda passa um rio. Suas águas revelam as vidas de mulheres lavadeiras, que guardam a sabedoria dos cantos e dos sonhos à procura do tempo. Jéssica Marroques nasceu nas margens do Ribeirão Arrudas, em Contagem, MG. Das águas que ali brotavam escutava de sua avó a memória de um rio vivo e forte. Esta é a paisagem que emerge na pesquisa da artista, em um diálogo entre o passado e o presente, buscando evidenciar as práticas dos trabalhos manuais. Em sua trajetória acadêmica, é licenciada em Artes Visuais (UEMG) e bacharel em Cinema e Audiovisual (UNA). É especialista em Arte e Movimento, mestra em Estudos do Lazer (UFMG) e doutoranda em Educação (UFMG).

Até 07/04/2024

Exposição Imagens que Não se Conformam

A exposição Imagens que Não se Conformam reúne obras do acervo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), em diálogo com produções de artistas contemporâneos mineiros. A mostra apresenta peças e obras raras que remetem aos períodos colonial, imperial e republicano do Brasil. A exposição Imagens que Não se Conformam tem patrocínio do Instituto Cultural Vale.

Visitas mediadas à exposição Imagens que Não se Conformam

Os educadores do Programa Educativo propõem visitas mediadas autorais com roteiros sobre as obras do acervo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), em diálogo com produções de artistas contemporâneos mineiros. Aos sábados às 11h e às 15h; e aos domingos às 11h e 14h. As visitas mediadas do período da tarde contam com intérprete de libras.

Até 01/05/2024

Exposição Atmosfera, de João Castilho

O fotógrafo João Castilho apresenta a série Atmosfera, no café do Memorial Vale, com curadoria de Eugênio Sávio dentro do projeto Mostra de Fotografia. A instalação reúne imagens de céus realizadas nos últimos anos. Atmosfera é uma fina película que envolve a Terra proporcionando um equilíbrio delicado que sustenta a diversidade da vida. Construindo obras de quase-ficção, Castilho cria formas de representar esteticamente nosso pertencimento ao mundo. Publicou os fotolivros Zoo (2017), Hotel Tropical (2013), Pulsão Escópica (2012), Peso Morto (2010) e Paisagem Submersa (Cosad Naify, 2008).

Serviço: Memorial Minas Gerais Vale

Endereço: Praça da Liberdade, nº 640, esquina com Rua Gonçalves Dias, Savassi.

Horário de funcionamento: Quarta, sexta e sábado: das 10h às 17h30, com permanência até as 18h. Quinta, das 10h às 21h30, com permanência até as 22h. Domingo, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h. Entrada Gratuita

Memorial Minas Gerais Vale

O Memorial Minas Gerais Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, já recebeu mais de 1,1 milhão de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes. São mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil. Caracterizado como um museu de experiência, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, é um dos vencedores do Travellers’ Choice Awards do TripAdvisor. Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI. Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura, onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação. É vivo, dinâmico, transformador e criador de confluências com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.