Etapa é responsável pelo resgate das origens por meio de certidões em árvore genealógica
Há 150 anos, uma embarcação chegava no verão de Vitória, no Espírito Santo, e marcava o início da história de imigração italiana no Brasil. De lá pra cá, essa miscigenação deixou um legado importante de cultura, raízes e aproximadamente 30 milhões de descendentes italianos que existem no País. Mas, atualmente, como é possível resgatar as origens e se tornar um cidadão italiano?
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No processo de cidadania italiana, a etapa da genealogia é o passo inicial para realizar esse sonho. Isso porque, é nessa parte que será possível descobrir, por meio de estudos, a origem de toda família, ou seja, desde certidões de nascimentos, óbito e até casamento dos ascendentes, tudo que ajuda na comprovação do documento.
“Nessa parte, é necessário analisar documentos, entrar em contato com igrejas, cartórios para montar uma árvore genealógica e depois disso, emitir certidões em Inteiro Teor, seguir com a entrega da documentação e encaminhamento do processo”, conta o especialista e CEO da Trastevere Cidadania, Eduardo Velloso.
Segundo Velloso, o pedido desses documentos não é ‘em vão’. Muito pelo contrário, a papelada é responsável pela comprovação dessa descendência e também responsável pela conquista de se tornar um cidadão italiano, por isso, a genealogia é o ponto inicial e um dos mais importantes durante todo processo.
Além disso, os documentos não são apenas do ‘italiano da família’ ou do Dante Causa (familiar que lhe dá o direito de se tornar um cidadão italiano) e sim, de todos os familiares até chegar no requerente atual do caso.
“Por exemplo, se o Dante Causa for o bisavô, os documentos necessários completos são do bisavô, como a filiação, data e local de nascimento, casamento e óbito, caso exista, seguido dessas informações do próximo parente, do avô e pai”, detalha o especialista que ainda reforça que não é possível seguir com o processo sem passar por essa etapa.
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