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Informativo: Enfrentando as Mudanças Climáticas e Criando Empregos no Setor de Energia Limpa nas Américas

U.S. President Joe Biden delivers his first address to a socially distant joint session of the U.S. Congress inside the House Chamber of the U.S. Capitol in Washington, U.S., April 28, 2021. REUTERS/Jonathan Ernst/Pool

Via Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil

Foto: Reuters/ Jonathan Ernst

Nosso hemisfério está enfrentando os impactos e custos devastadores das mudanças climáticas. Devemos enfrentar a crise climática e aproveitar a oportunidade para os países da região criarem empregos bem remunerados, desenvolverem economias de energia limpa e construírem comunidades resilientes. Na Cúpula das Américas, o presidente Biden afirmará o compromisso dos Estados Unidos de construir uma parceria hemisférica duradoura para enfrentar as mudanças climáticas, criar empregos e promover a segurança energética.

Parceria EUA-Caribe para Enfrentar a Crise Climática 2030 (PACC 2030): a vice-presidente Harris lançará a PACC 2030, uma nova estrutura para elevar a cooperação dos EUA com os países do Caribe em apoio à adaptação climática e fortalecer a segurança energética, ao mesmo tempo em que aumenta a resiliência da infraestrutura crítica e as economias locais à crise climática. Para atingir esses objetivos, a PACC 2030 organizará suas atividades e programas sobre quatro pilares: 1) Melhoria do Acesso ao Financiamento do Desenvolvimento; 2) Facilitação do Desenvolvimento e de Investimento de Projetos de Energia Limpa; 3) Reforço da Capacitação Local; e 4) Aprofundamento da Colaboração com nossos Parceiros Caribenhos. A PACC 2030 trabalhará para cumprir os objetivos do Acordo Climático de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

Fortalecimento da Economia de Energia Limpa: os Estados Unidos anunciaram que promoverão maior comércio e investimento em energia limpa e aumentarão o apoio à cooperação regional através da iniciativa Energia Renovável na América Latina e no Caribe (RELAC). Cinco novos países anunciaram em 9 de junho sua intenção de ingressar na RELAC, juntando-se a outros 15 países que já aderiram a esse esforço coletivo único para atingir 70% da capacidade instalada de geração de energia renovável no setor elétrico da região até 2030. O governo americano também está anunciando sua intenção de fornecer apoio financeiro para cooperação técnica em estruturas regulatórias e políticas no âmbito da RELAC e trabalhar com bancos regionais de desenvolvimento, instituições financeiras privadas e outros parceiros para mobilizar recursos adicionais.

Iniciativa do Clima de 100.000 Strong in the Américas (100K CLIMA): A 100K CLIMA se baseará em alianças regionais entre indústria, governos e 2.500 instituições de ensino superior para catalisar a ação climática e a colaboração, equipando os alunos com habilidades técnicas e linguísticas para liderar numa economia de energia limpa. Esta iniciativa é apoiada pelo Departamento de Estado com os principais parceiros do setor privado, assim como pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Uma gama diversificada de faculdades e universidades dos EUA será incluída na 100K CLIMA, fornecendo acesso crítico a novos modelos de programas de intercâmbio educacional inclusivo para estudantes e professores de Instituições de Atendimento a Minorias (MSIs), Faculdades e Universidades Historicamente Negras ((Historically Black Colleges and Universities, HBCU) e Instituições de Atendimento a Hispânicos (HSI). A 100K CLIMA aumentará modelos inovadores de inclusão social em programas de treinamento, intercâmbio e desenvolvimento da força de trabalho na busca de um futuro mais sustentável para nosso hemisfério.

Mobilização do Financiamento Climático: em resposta a um compromisso coletivo de quatro bancos regionais de desenvolvimento de disponibilizar até US$ 50 bilhões nos próximos cinco anos para apoiar ações climáticas ambiciosas, os Estados Unidos estão aprimorando a coordenação com essas instituições para mobilizar financiamento adicional do setor privado e de outras fontes. Os quatro bancos são o Banco Interamericano de Desenvolvimento, onde os Estados Unidos são o maior acionista, o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), o Banco de Desenvolvimento do Caribe (CDB) e o Banco Centro-Americano de Integração Econômica (CABEI). Várias agências governamentais dos EUA, incluindo o Departamento de Estado dos EUA, a Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA, a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional, a Agência de Comércio e Desenvolvimento dos EUA e o Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos apoiarão esse esforço.

Amazonia Connect: Em reconhecimento ao potencial das florestas e de outros ecossistemas para fornecer até um terço da mitigação climática global até 2030, os Estados Unidos anunciaram sua intenção de fornecer US$ 12 milhões para apoiar Brasil, Colômbia e Peru através da Amazonia Connect. Essa iniciativa contribuirá para o Plano do Presidente de Conservar Florestas Globais: Poços Críticos de Carbono, reduzindo o desmatamento causado por commodities e as emissões associadas de gases de efeito estufa das cadeias de suprimentos agrícolas, ao mesmo tempo em que conserva a biodiversidade, melhora os meios de subsistência e aumenta a resiliência climática.