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Informativo: Governo Biden-Harris Anuncia Compromissos para Promover a Segurança Alimentar no Hemisfério Ocidental

Via Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil

Foto: AFP

A Casa Branca
9 de junho de 2022

Um ano de altas nos preços de energia e combustíveis, interrupções causadas pela pandemia global, mudanças climáticas e o impacto da guerra não provocada de Putin na Ucrânia estão desafiando os preços dos alimentos em todo o mundo e no Hemisfério Ocidental. Muitos de nossos vizinhos dependem significativamente das importações de alimentos e são particularmente vulneráveis ao aumento dos custos dos alimentos. A região está experimentando o maior aumento nos preços dos alimentos em uma geração.

Na Cúpula das Américas, em Los Angeles, o Presidente está reunindo nossos principais parceiros para enfrentar esta crise e anunciar US$ 331 milhões em assistência humanitária, assistência à segurança alimentar e assistência à redução de riscos de desastres – do total de US$ 664 milhões, o que inclui apoio a populações de refugiados e migrantes.

O número de pessoas que enfrentam insegurança alimentar grave na América Latina e no Caribe (LAC, na sigla em inglês) dobrou de 2014 a 2020 para mais de 90 milhões de pessoas. As crises humanitárias, econômicas e políticas da Venezuela deixaram aproximadamente um terço da população venezuelana em situação de insegurança alimentar e elevaram as taxas de desnutrição infantil a níveis de emergência, com até 50% das crianças menores de 5 anos apresentando sinais de desnutrição. Em Honduras, o Programa Mundial de Alimentos informou que, no fim de 2021, o número de pessoas em situação de insegurança alimentar quase dobrou em apenas um ano, em grande parte devido à pandemia de COVID-19 e ao impacto dos furacões Eta e Iota. E temos que abordar a insegurança alimentar na região para avançar nossos esforços cooperativos em migração e reforma econômica inteligente em relação ao clima.

Os Estados Unidos estão expandindo os investimentos nas principais redes de segurança social para ajudar a reduzir a pobreza e os choques alimentares na região e contribuir com mais fundos para necessidades humanitárias e de segurança alimentar que melhorarão a qualidade de vida dos povos da região. Os Estados Unidos são líderes na campanha global para melhorar a segurança alimentar, desde nosso trabalho no mês passado como presidente da reunião ministerial de Chamada à Ação de Segurança Alimentar Global até nossas promessas na Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU e na Cúpula de Nutrição para o Crescimento de Tóquio em 2021, e nossa recente assunção da co-presidência do Programa Global de Segurança Agrícola e Alimentar (GAFSP). Estamos trabalhando em estreita colaboração com as Instituições Financeiras Internacionais para acelerar a resposta à insegurança alimentar em áreas-chave, incluindo: (i) apoio a pessoas vulneráveis; (ii) promoção do comércio aberto; (iii) mitigação da escassez de fertilizantes; (iv) apoio à produção de alimentos agora; e (v) investimento na agricultura resiliente ao clima para o futuro. Saudamos também a pronta implementação dos compromissos descritos no Plano de Ação da Instituição Financeira Internacional (International Financial Institution, IFI) para Enfrentar a Insegurança Alimentar.

Declaração Conjunta dos Exportadores Agrícolas: um terço dos alimentos do mundo é produzido nas Américas, e a atual crise global de alimentos é uma oportunidade e responsabilidade para a região intensificar o fornecimento de uma parcela maior das commodities do mundo. Os Estados Unidos se comprometerão durante a Cúpula a trabalhar juntos para aumentar a produção de alimentos para exportação, aumentar a produção e transporte de fertilizantes e melhorar a eficiência da agricultura através de soluções técnicas e intercâmbio de informações.

Segurança Alimentar e Assistência Humanitária: o governo está anunciando aproximadamente US$ 331 milhões em assistência para atender às necessidades de segurança alimentar e prestar assistência humanitária em todo o hemisfério. Essa contribuição complementará o compromisso existente dos Estados Unidos de fornecer assistência humanitária que salve vidas, responder à insegurança alimentar aguda e promover atividades de capacitação que reforcem a preparação e a resposta a desastres em toda a América Latina e no Caribe, inclusive desenvolvendo sistemas de alerta precoce e fornecendo assistência técnica a socorristas e entidades de gerenciamento de risco baseadas na comunidade. Através de parceiros da USAID, os Estados Unidos continuam priorizando alimentos, água e saneamento, abrigo, serviços de proteção e cuidados básicos de saúde para populações vulneráveis no Haiti. Na América Central, a USAID está prestando assistência emergencial em alimentos, meios de subsistência e proteção, principalmente em El Salvador, Honduras e Guatemala.