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Modos de fazer o Queijo Minas Artesanal podem se tornar Patrimônio Cultural da Humanidade

O Queijo Minas Artesanal é símbolo vivo da cultura brasileira, e seu tradicional modo de ser feito pode se tornar Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A candidatura do bem cultural à Lista Representativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) será apreciada durante a 19ª sessão do Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial do órgão, que acontece entre os dias 1º e 7 de dezembro em Assunção, no Paraguai. 

Feito a partir de técnicas ancestrais relacionadas à produção de queijo de leite cru, o Queijo Minas Artesanal tornou-se desde sempre uma importante atividade socioeconômica, que promove inclusão e desenvolvimento local, em especial da agricultura familiar. Esse saber-fazer é mais do que um processo produtivo, é uma expressão de pertencimento, hospitalidade e convivência. Envolve valores culturais, além de conhecimentos e técnicas desenvolvidas geração após geração ao longo de três séculos, tornando o Queijo Minas Artesanal um alimento referencial para a cultura nacional e a identidade local de grupos e indivíduos de diferentes regiões e paisagens do estado de Minas Gerais. 

Além do bom e velho Queijo Minas já ser parte da vida de milhões de brasileiros, desde 2008 os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal são reconhecidos como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Cultural e Artístico Nacional (Iphan), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura responsável pelo reconhecimento. Foi o Iphan que apresentou a candidatura do bem à Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco em março de 2023, a partir de um requerimento da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo) e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. 

“Os sabores brasileiros são uma de nossas muitas riquezas. Fazer queijo, culturalmente, traz consigo as características de um território e de seu povo. A possibilidade desse preparo tão característico do Queijo Minas Artesanal ganhar tamanho reconhecimento só demonstra a potência dessa expressão tão “importante e simbólica”, afirma a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Além do bom e velho Queijo Minas já ser parte da vida de milhões de brasileiros, desde 2008 os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal são reconhecidos como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Cultural e Artístico Nacional (Iphan), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura responsável pelo reconhecimento. Foi o Iphan que apresentou a candidatura do bem à Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco em março de 2023, a partir de um requerimento da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo) e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

“A proposta de reconhecimento tem como objetivo dar visibilidade

internacional a esse Patrimônio Cultural nacional, que é uma tradição há mais de três séculos não apenas em Minas Gerais, mas em todo o Brasil”, destaca Leandro Grass, presidente do Iphan. 

Crédito da foto: Divulgação