Marcos Venuto escreve para o Jornal MG TURISMO: “fui aluno dos alunos do Alberto da Veiga Guignard: Amílcar de Castro, Jarbas Juarez, Jeferson Lodi, entre outros.

Dei aulas na Escola Guignard e lá me aposentei. Minha formação contém as lições do Mestre, tanto na Belas Artes da UFMG como na própria Escola Guignard, onde lecionei. / Nasci em Diamantina.
O barroco sempre fez parte das memórias infantis, as montanhas na paisagem. As cores: presentes na minha formação.
Descobri os impressionistas e depois, os expressionistas. O barroco das minhas memórias misturou-se às cores dos pré- modernistas.
Quanto à Poesia, fui apresentado a ela pela literatura mineira desde a infância. Sou o mais novo de muitos irmãos (somos ou éramos dezoito). A educação sempre foi a prioridade do meu pai ferroviário, com quem pude ver como é o Sertão Roseano.
Toda memória infantil contém cheiros, sabores e paisagens. Estão em meus textos e em minha pintura, e nos cuidados da minha mãe em arranjos florais sobre a mesa: ainda pesquiso nomes que estão contidos nessas memórias”.
Marcos Venuto, 2025

Poema por Marcos Venuto; Na cadeira do pai,
Olhos severos e infinitos,
A mudez é choro pela morte do amigo;
Na cadeira da mãe,
Olhos vagos,
Choro de desculpas,
Olhos vagos
Com bonecas tardias.

Sonho com serpentes,
Sonho de repente,
onho com todos os meus dentes.
Com lentes lacrimosas,
Durmo inconsequente,
Fora do mundo.
“Pois é… tenho o Interior tatuado dentro de mim. Sou o Caçula, com tantas coisas de Diamantina em mim gravadas, caldo de BH com a carne diamantinense.” – Marcos Venuto


o poeta-pintor, pintor-poeta.
Contatos com o artista -55 31 99767-8318. Facebook Marcos Venuto Instagram @marcos_venuto