Tamanho real dos países

Os mapas são ferramentas extremamente importantes em nossa vida cotidiana, seja guiando nossas jornadas do ponto A ao B ou moldando nossas percepções gerais sobre geopolítica e meio ambiente.

Tudo bem que não é tão fácil colocar uma esfera em um pedaço de papel, mas o mapa mundial que nos é apresentado há quase quinhentos anos distorce em muito o tamanho real dos países.

O mapa que aprendemos na escola é baseado na projeção Mercator, criada pelo cartógrafo, geógrafo e matemático Gerardus Mercator em 1569, que traz uma projeção de mapa cilíndrica e conserva os ângulos dos países, mas quando a latitude aumenta, as áreas sofrem distorção. Esse tipo de mapa é especialmente útil para navegação, mas a grande maioria de nós não usa mapas para traçar o curso através do oceano, então o uso contínuo desse estilo de mapa dá aos usuários uma sensação distorcida do tamanho.

A Groelândia seria maior que o Brasil? Qual é o verdadeiro tamanho da África? Os países escandinavos são maiores que a Índia? A Rússia e o Canadá são tão grandes como se apresentam?

Em um mundo globalmente conectado, a alfabetização geográfica é mais importante do que nunca. À medida que as pessoas se acostumam a mapas de áreas iguais e a ver a Terra em sua forma esférica, os equívocos sobre o tamanho dos continentes podem se tornar uma coisa do passado.

O Google, cujo aplicativo de mapas é usado por aproximadamente 150 milhões de pessoas por mês, deu o passo ousado de usar diferentes projeções para diferentes propósitos em 2018.

A Terra é representada como um globo em níveis de zoom adicionais, evitando completamente os problemas de projeção do mapa e exibindo o mundo como ele realmente é: redondo. O resultado é uma representação mais precisa de países e massas de terra.