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Tornando visível: a jornada da AeC na inclusão de pessoas Trans

Censo interno da empresa aponta que 2,6% do quadro de colaboradores se identificam como pessoas trans e fortalece a política de diversidade da companhia, tornando o ambiente de trabalho cada vez mais inclusivo

Em 29 de janeiro se comemora o Dia Nacional da Visibilidade Trans, data que representa um marco importante na luta por direitos de travestis, transexuais e transgêneros. A AeC, reconhecida como uma empresa diversa, avança a cada ano, em todos os pilares de diversidade e inclusão, o que gera equidade e respeito a todas as pessoas. A companhia também conta com a parceria da TransEmprego, plataforma digital especializada em abrir espaço profissional a esse público. Atualmente, 2,6% dos colaboradores da empresa se auto declaram como pessoas trans.

O dado faz parte do censo de diversidade e inclusão realizado em 2023, que norteia a direção da empresa para ações, processos e políticas ainda mais direcionadas. O levantamento apresentou os seguintes resultados: 68% dos contratados se declaram pretos ou pardos; 23% pertencem a comunidade LGBTQIAPN+; 57% dos respondentes são mulheres; 2,6% são pessoas trans e outros 2,6% do quadro são pessoas não-binárias. Ademais, apenas no ano passado, a AeC promoveu 2,6 mil colaboradoras a cargos de liderança e contratou 179 refugiados.

Para a manutenção de um ambiente de trabalho inclusivo, foi criado o Comitê de Diversidade, Equidade e Inclusão com uma equipe multidisciplinar que atua nas 18 unidades distribuídas por 7 estados onde a AeC está presente no país. O grupo é responsável pela tarefa de letramento dos colaboradores acerca do tema, com a promoção de workshops, eventos e debates sobre questões ligadas ao universo LGBTQIAPN+, tendo como escopo central que diversidade é respeito e inclusão é oportunidade justa e igual a todos.

Para acolher o público trans de maneira adequada, todo o processo de contratação inicial foi repensado pela área de pessoas para que o nome social do colaborador fosse adotado oficialmente desde as primeiras etapas até a elaboração do crachá. Assim, o nome social é utilizado ainda que a documentação do novo colaborador não esteja retificada. “Diversidade, equidade e inclusão fazem parte da cultura organizacional da nossa empresa, estão em nosso DNA. Acreditamos que a diversidade proporciona sinergias incríveis e cria um ambiente colaborativo que potencializa os resultados”, enfatiza Alexandre Faria, Diretor de Pessoas, Ouvidoria e Marketing Interno da AeC.

A potiguar Luiza Beatriz, de 22 anos, se orgulha de ser a primeira supervisora trans da unidade da empresa em Mossoró. Ela, que entrou na AeC há dois anos como atendente de contact center, lembra que, antes de ser contratada, passou por vários processos seletivos sem sucesso.

“Eu sempre sofri muito preconceito nas entrevistas de emprego Teve uma empresa que sugeriu que eu raspasse o meu cabelo para conseguir a vaga. Mesmo com todos os percalços, nunca desisti. Hoje, faço parte de um time que me respeita como eu sou, que reconhece o meu nome social no crachá e me oferece oportunidade de crescimento profissional. Minha próxima meta é chegar ao cargo de primeira coordenadora trans na unidade, onde atuo”, diz Luiza.

Crédito da foto: Pixabay