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Um amor é capaz de sobreviver ao Golpe Militar? 

Ambientado em Minas Gerais e São Paulo, romance histórico convida leitor a conhecer o Brasil dividido entre esquerda e direita na década de 1960

Década de 1960. O mundo está dividido. Em um Brasil de efervescentes acontecimentos políticos, dois jovens de realidades muito distintas se conhecem e se apaixonam. Ambientando em São Paulo e Minas Gerais, o livro A Casa dos Dois Amores, da escritora Francine Cruz, é um romance histórico sobre um amor jovem e contraventor. 

Após a morte do irmão mais velho, Felipe se vê obrigado a ingressar em um convento da ordem franciscana para realizar o sonho do pai doente. Em São Paulo, o protagonista se aproxima de movimentos sociais e se encanta pelas ideias comunistas. Ao mesmo tempo, por meio do trabalho na Igreja, conhece e se apaixona por Gabrielle, filha única de um general da ditadura. 

– O que eu faço da minha vida? Deus, ilumine meu caminho para que eu encontre uma solução, pois me parece impossível ser feliz nessa vida! Se sigo meu coração e abandono tudo para ficar com a Gabi, serei o assassino de meu pai. Se penso nele; mato meu próprio coração, que deseja outro destino para mim. (A Casa dos Dois Amores, p. 175)
Poderá esse amor sobreviver aos desafios impostos por suas famílias, pela interferência da Igreja e pela própria história? Com precisão histórica, A Casa dos Dois Amores faz o leitor refletir sobre um período que jamais pode ser apagado da memória do Brasil.