Gyeongju
A 3 hrs de carro de Seoul, Gyeongju preserva 52 sítios históricos listados pela UNESCO, incluindo templos budistas, palácios e tumbas reais, cercados de montanhas verdes e matas preservadas.

Uma visita obrigatória, a Tumba de Daereungwon, descoberta em 1973 após escavações, preserva os rituais funerários utilizados durante a Dinastia Silla, entre um sarcófago de madeira próprio, que tal como os egípcios, é ladeado de todos os tesouros do nobre exumado.
São mais de 100 tumbas silla no país e curiosamente elas têm a forma de pequenos montes de terra de até 5 metros de diâmetro, como se uma sequência de colinas. E se as tumbas são numerosas, espere para ver os templos budistas, que estão por todos os cantos. No Templo Bulguksa, do ano de 776, as batidas do moktak, um pequeno chocalho de som suave, conduzem os cânticos dentro de construções portentosas, de telhados e paredes com desenhos pintados à mão, sempre cercados de jardins simétricos.
Empatado ao protestantismo (17%), o budismo é a manifestação religiosa mais praticada da Coreia (16%). Outro centro religioso interessante, pelo fato de nele residirem apenas monjas, o Templo Unmoonsa (560) é o maior da Coreia, com trinta construções beirando um riacho cristalino.
De Seul ao interior, a Coreia do Sul mostra que toda esta onda pop que conquistou o Mundo, ali se faz presente sem jamais desprender-se de suas raízes históricas e valores ancestrais.
Uma herança cultural que é orgulho que faz do futuro já ser algo presente.

FOTOS: DIVULGAÇÃO/KOREAN TOURISM ORGANIZATION