Especialista destaca como estudantes, professores e funcionários de instituição participam de projetos sociais, humanitários no Brasil e no mundo
Fran Medeiros sempre teve o sonho de ser voluntária e, durante sua formação em psicologia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), sua vontade de ajudar os mais necessitados aumentou. Em 2023, ela decidiu se inscrever no programa de instituição, que a levou à Middle East University (MEU), uma universidade adventista localizada no Líbano.
O Líbano é um dos países que mais recebe refugiados no mundo, principalmente da Síria, que vive uma guerra civil desde 2011. Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), há mais de 1,5 milhão de refugiados sírios registrados no Líbano, além de outros 20 mil refugiados de outras nacionalidades, como Iraque, Palestina e Sudão.
A profissional atua no Clube de Desbravadores, um programa que visa desenvolver talentos, percepções e gosto pela natureza em adolescentes de 10 a 15 anos. Ela também é voluntária na cozinha do refeitório, onde ajuda a preparar e servir as refeições para os estudantes e funcionários da universidade. “É uma experiência incrível poder fazer parte desse projeto. Eu aprendo muito com as crianças e os jovens que participam do Clube. Eles me ensinam sobre a sua cultura e a sua língua. Na cozinha, eu tenho a oportunidade de conhecer pessoas de diferentes nacionalidades e religiões. É muito gratificante ver o sorriso no rosto de quem recebe um prato quentinho e saboroso”, conta Fran.
O coordenador do Núcleo de Missões do UNASP campus São Paulo, Marcelo Reis Soares, destaca a importância do programa de voluntariado para a formação dos alunos e ex-alunos da instituição. “O nosso objetivo é capacitar, instruir e motivar os jovens para serem enviados como testemunhas a todas as nações. O voluntariado é uma forma de colocar em prática os valores cristãos que são ensinados no UNASP, como o serviço, a solidariedade e a compaixão”.
Além de contribuir com as pessoas, o voluntariado amplia as possibilidades de empregabilidade dos estudantes ou profissionais já formados que participam. Marcelo Soares ressalta que “nesta atividade, a pessoa desenvolve habilidades e competências que são muito valorizadas pelo mercado de trabalho, como o trabalho em equipe, a comunicação intercultural e a liderança. Ou seja, quem ajuda os outros abre portas para si mesmo, recomenda Marcelo Soares.