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Cerrado: Um Libelo Contra a Extinção

TEXTO POR ROGÉRIO ZOLA SANTIAGO
MESTRE PELA INDIANA UNIVERSITY, USA
EDITOR: ANTÔNIO CLARET GUERRA

A exposição “Cerrado: um Libelo Contra a Extinção”, na Galeria da Árvore, no Parque Municipal Américo René Giannetti, que vai até dia 15 de junho de 2024, tem curadoria de Regina Mello.

A atual exposição no Parque Municipal reúne registros fotográficos por Joílson de Freitas em Milho Verde, Distrito do Serro, e na região de Lagoa Santa, onde o Cerrado, hoje ameaçado, faz sua transição para a Mata Atlântica.

Regina Mello é uma guerreira vencedora do setor da produção cultural em Minas Gerais. Artista plástica já focalizada aqui no JORNAL MG TURISMO, é também poeta e ativista artística. Fundou Museu e Galeria, sempre impulsionando, perante o grande público, os nomes emergentes e consagrados da Arte em Minas: poetas, escultores, musicistas, compositores e pintores inovadores, de vanguarda.

Incluídas foram Birsônimas, Palicuréias, a flor Neateiféra, a Banisteriópsis Muricata; a Lobélia Aguana, a Plenoma Semidecandrum; as flores Tuna-da-Lapa e a bem-humorada Pimenta-de-Macaco, todas primores silvestres.

Os Fungos Casco de Cavalo são leques em ferradura, enquanto outros fazem lembrar corais a se mover no oceano. Comestíveis, temos o fruto do Umbuçu e o Araçá do Campo, também chamado de Goiaba-do-Morro.

Titulo: Lendas
Dimensões: 30x30x20
Material: Calota de Kombi, embalagem, peças de motor, solda oxigênio, pintura automotiva.
Autoria: Joílson de Freitas

Joílson de Freitas é um “expert” do desfocamento de “backgrounds”, com o objetivo de realçar o que quer evidênciar. Isto ele já praticava desde os anos 1990, quando fazia uso de sua sagacidade para resignificar, em esculturas, os detalhes metálicos de peças automotivas.

Indo além: o artista executa em em 2024, na confecção de objetos, de esculturas inóspitas e em sua arte fotográfica, uma Arte que transmuda em sentidos estéticos reflexões sobre Preservação: para tal, ele usa reaproveita sucata e elementos da nossa natureza pulsante.

Multicriador Joílson de Freitas é artista plástico, fotógrafo, escultor, poeta publicado e produtor cultural. Domina as técnicas da solda, da feitura de cortes e dobras, bem como da pintura automotiva, sendo também especialista em fotografia, cerâmica, serigrafia, entalhe e massa de papel (“papier marché” e “papier collé”).

O multiartista Joílson de Freitas observa-nos através de uma de suas criações de reaproveitamento de peças metálicas automotivas e mesmo
utilitárias. Resultam belas e intrigantes obras que retornam vida e significado às formas resultantes.

Ele prepara o futuro da reciclagem ecológica desde os anos 1990.

Em suas temáticas, persiste a preocupação política com o meio ambiente. Ele ministra oficinas.

Para a 22ª Semana Nacional de Museus com o tema “Museus, Educação e Pesquisa”, Regina Mello convidou-o a mostrar sua pesquisa antropológica fotográfica.

Há também uma mostra virtual no YouTube: http://www.youtube.com.br/museunacionadpoesia

Em Joílson de Freitas, o metal acena à divindade.

“O Museu Nacional da Poesia, fundado em 2006 por Regina Mello, é um museu que vai aonde o povo está. Desenvolve suas principais ações no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, em Belo Horizonte. Mantém a Galeria da Árvore no Largo das Bougaivilles, e o espaço Sementes de Poesia, na Praça dos Fundadores, (todo terceiro sábado do mês das 16h às 18h). Publica poetas novos e consagrados na Antologia de Ouro (edição Bienal) e também na Coleção Munap (livros individuais e independentes). Além destes programas permanentes, o Munap apoia a criação por meio de saraus e eventos literários na América Latina e em Portugal. O Munap pretende multiplicar a poesia, torná-la democrática e universal. A semente da poesia está em todos, basta criar as oportunidades para que brote e se torne uma frondosa realidade, transformando vidas”, escreve Regina Mello para o o Jornal MG TURISMO.