POR: ROBERTO BRANDÃO
Da linda Roma, a cidade-museu a céu aberto, pegamos um trem até Pisa, para ver se a torre ainda estava de pé. Sua construção, iniciada em 1173, só foi inaugurada em 1370, já com um ângulo de 1,6 graus de inclinação. Portanto, ela vem caindo há 850 anos, devido a um erro de cálculo da estrutura da sua fundação, que chegou a uma inclinação máxima de 5,5 graus. Atualmente está com 4,0 graus. Daí, não me aventurei a subir para acompanhar o Ronald, que se meteu na escada circular como eu o herói do dia. Se a torre caísse… Ele contou, quando voltou suando da aventura, que tinha ido até o sino, píncaro da torre.
Em Pisa, ainda visitamos o Batistério, construção contígua à torre e de lá, rapidinho de trem, para Florença, nosso principal destino naquela viagem. Firenze, capital da Toscana, é o céu! Alojamo-nos num hotel bem no centro da cidade para poder andar e ir esbarrando naquelas maravilhas da arquitetura renascentista até chegar ao Duomo, catedral com telhas de terracota, projeto do arquiteto Bruneleschi, e ao campanário de Giotto. Dali para a frente tivemos que amarrar uma tipoia no queixo porque nossas bocas se recusavam a fechar, até que as retiramos para um bom jantar numa cantina, com muita cantoria e vinhos de boas cepas. Haja boca aberta!
Na manhã seguinte, Galleria degli Ufizzio, Ponte Vecchio e a estátua de Davi, de Michelangelo, na Academia de Belas Artes, ladeada por inúmeras obras do mestre, e já correndo para a estação para voltar a Roma. Arrivederci! Nosso voo para Atenas estava marcado para a noite do dia seguinte.
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