Notícias

Partes que contam de Ecologia, Tempo, Somatória de Terra e Pigmentação

POR: JORNALISTA ROGÉRIO ZOLA SANTIAGO MESTRE EM CRÍTICA PELA INDIANA UNIVERSITY, USA
EDITOR: ANTÔNIO CLARET GUERRA

“Orelhão” de Eymard, sobre céus e cidades – obra de “grandeur” e objetividade simultâneas

Nos anos 1970, por volta de 1978, conheci Eymard com sua exposiçao intrigante “ORELHÕES”, sobre os objetos (hoje extintos) da Telemig/Telemar em forma de orelhas com telefones públicos dentro. Na infelizmente extinta Galeria do ICBEU, na rua da Bahia 1723, em curadoria de Maria do Carmo Arantes, da Associação Internacional de Críticos de Arte, o artista falava, através de designs de solidão, do vandalismo contra a coisa pública, de ecologia e beleza esfuziante, ao mesmo tempo calma.

Desenho: A língua rosada, exaurida, extinta, do Orelhão perdido nas ameaçadas montanhas do País. Eymard Brandão fala pictoricamente

O público deparava telas e cartões com orelhões dispostos nas montanhas de Minas, o desenho perfeito (raridade). As obras de Eymard se assemelham a partituras musicais.

Fase da borracha

Lançada sobre grafite – fabulosa! Já nos anos 1980, em sua casa com direito a tucano sobre piscina azul, vi o movimento de traçados com campos vegetais, sobrevoados por discos.

Mestre como poucos

Fui aluno de Eymard Brandão na Guignard, corpos nus como modelos vivos. A liberdade é sua premissa.

Fotos feitas pelo Artista