A obra de vida (pelo menos até agora) de Patrice de Pádua Thomaz é este texto que vamos apresentar.
Autor de si, autodidata do escrito, ele, artista plástico, fotógrafo e ator, assume o defeito gramatical e de concordância presentes na linguagem oral como permissão para “matar e morrer” (“top secret clearance”).
Ou seja: para contar-se e revelar sua trama real. O autor joga com vários linguajares de classe social, de profissão, de ignorância seja de ricos, médios ou pobres capazes de tudo a fim de afanar, roubar, assassinar, enriquecer, extorquir, prostituir e enganar.
A existência e sua finitude escorrem da entrelinha que nos maltrata, sejamos leitores ou personagens, mandantes dos feitos ou executores.
Quem mandou? O político corrupto ou o lider de seita religiosa, enfurecida ramificação do garimpo que almeja eliminar o parceiro por afogamento em troca de um diamante bruto?
Prostitutas fantasiadas, para todos o estrangeiros espertalhões e seus brasileiros semiescravizados, traficantes sem pudor e lutadores de rinhas de bicho e Logo de início, surge uma das personagens, médica que se recusa a tratar e depois o faz, aceitando como pagamento uma pedra preciosa.