Muito antigamente, os vinhos brancos costumavam ser deixados para macerar em suas peles por muito tempo, assim como ocorre com os tintos que ganham sua cor graças aos pigmentos presentes nas cascas.
Tais como os vinhos brancos, os chamados vinhos laranja são uma ótima opção para se degustar nesses dias mais quentes. Mas, qual a origem desses vinhos diferenciados? Antigamente, os vinhos brancos costumavam ser deixados para macerar em suas peles por muito tempo, em processo semelhante ao que ocorre com os tintos que ganham sua cor graças aos pigmentos presentes na casca. Dessa forma, ganhavam uma cor âmbar, em tonalidade laranja.
Ao ser mantido por mais tempo em contato com a casca, o vinho resultante apresenta mais polifenóis que conferem textura mais densa e encorpada, além de aromas mais intensos e adocicados do que a uva que lhe dá origem normalmente conferiria.
Aqui no Brasil temos alguns rótulos que valem muito a pena conhecer e apreciar, dentre esses, indico alguns a seguir:
Arancione Villagio Conti – elaborado com as uvas Ribolla Gialla, Vermentino, Malvasia, esse vinho da Serra Catarinense apresenta boa acides e corpo médio, com aromas de fritas cítricas, Floral, Toque Mineral.
Era dos Ventos Peverella Nature 2013 – AD 92 pontos – de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, apresenta acidez vibrante e textura firme e cremosa, que equilibram suas frutas brancas e de caroço maduras e em compota. Tem final tenso e persistente, com toques terrosos e cítricos.
Leone di Venezia Oro Vecchio barrica 2020 – De Santa Catarina e elaborado com a uva Gewurztraminer, apresenta aromas de frutas secas, especiarias e ervas finas. Boa estrutura, potência, taninos finos e acidez equilibrada, destaca notas de especiaria.
