Notícias da Amazônia

Turismo em Santarém

Que muitos setores da economia brasileira estão se reorganizando e até mesmo dando mostras de reaquecimento financeiro é um fato, isto é evidente. Entre eles o turismo. No Pará, municípios como Santarém, no Oeste do Estado, tem apresentado um crescente fluxo de turistas (nacionais e estrangeiros) que não se cansam de enaltecer as belezas naturais, especialmente Alter do Chão. Recentemente, um grupo de visitantes (dois brasileiros e três residentes no exterior) comprovaram esta realidade.

Vista aérea de bela atração do Pará, Alter do Chão
Crédito: divulgação

A advogada Glays de Fátima Silva, de Minas Gerais, que se declara “apaixonada pelo Pará, especialmente Alter do Chão, em Santarém”, levou os cantores líricos Yuri Guerra e Angelique Saavas, que residem em Milão (Itália), e mais dois amigos para conhecerem não apenas os badalados pontos turísticos santarenos mas as belezas do Arquipélago do Marajó.  

Por outro lado, segundo o jornalista abrajeteano Emanuel Júlio, produtor audiovisual, autor de dois livros – “Turistificando, um Caminho da Amazônia” (2001) e “Amazônia no Tapajós, uma abordagem turística” (2004), “a reboque do réveillon, o que se viu foi uma verdadeira explosão de consumo em Alter do Chão. Várias festas embutidas em uma festa principal. Com diversos grupos provenientes de vários Estados da federação, entre eles o Soul Kitchen (ou Vai Tapajós), que trouxe um grupo de cerca de 600 pessoas, a partir de São Paulo. Neste começo de ano, o movimento em Alter do Chão continua igualmente intenso, o que nos faz pensar que o destino se consolida no contexto nacional. Há, entretanto, que se reconhecer que o maior número de visitantes continua sendo os oriundos de Belém, Manaus e Norte do Mato Grosso, que tem representado uma força importante junto ao público alvo”.

O jornalista observador acrescenta que “há muitos detalhes envolvidos no pacote. A desvalorização do real frente às moedas fortes, como euro e dólar, tem permitido que o turista internacional faça uma opção pelo Brasil, em razão dos preços mais em conta em comparação com outros destinos pelo mundo afora. De repente, o incentivo ao turismo interno esteja rendendo espaço considerável para essa região, que revela praias de água doce, e elas passaram a ser mais divulgadas pelos meios de comunicação. Ou seria o turismo de natureza que esteja em alta? Hoje, sabe-se, esse segmento prestigia lugares como floresta, paisagens, praias e trilhas, que estejam aliadas como tranquilidade e hospitalidade. Uma coisa é certa: as operadoras, que quase sempre estão sediadas no eixo Rio de Janeiro e São Paulo, passaram a dar moral para esse lado do país, muitas vezes esquecido”.