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Com apoio da ABRAJET, Minas Gerais e Pará firmam Acordo de Turismo Cultural

A iniciativa de uma advogada mineira e o trabalho desenvolvido no setor da cultura paraense pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Cultura culminou, neste início de ano, com a possibilidade de fortalecimento do intercâmbio entre Pará e Minas Gerais.

Jornalista Nilton Guedes, vice-presidente da ABRAJET Nacional e colunista do JORNAL MG TURISMO, Secretário de Cultura do Pará, advogada Glays de Fátima Silva, barítona Angie (Chipre), Assessor do secretário, barítono Yury Guerra, empresário de Chipre Savvas Georgiou
FOTO: DIVULGAÇÃO/AGÊNCIA GERAIS

Apaixonada pelas belezas do Estado e cativada pela maneira afável e hospitaleira dos paraenses, a advogada Gláys de Fátima Silva, especialista em Direito da Família, não hesitou ao surgir oportunidade de seu filho, cantor lírico que mora em Bologna (Itália) e alguns amigos, demonstrarem interesse em visitar o Brasil, para propor uma excursão que se iniciaria em Belém e teria como roteiro Algodoal, Santarém (Alter do Chão) e se encerraria no arquipélago do Marajó. Sabedor do espaço aberto pela Secult (Secretaria de Estado de Cultura) à música erudita e da existência do portentoso Theatro da Paz Yuri Guerra manifestou interesse em verificar a possibilidade de participar do já conhecido Festival de Óperas no Pará.

Por intermédio do jornalista Antônio Claret Guerra, editor-proprietário do Jornal MG Turismo, com intermediação do jornalista Nilton Guedes, colunista do tradicional jornal mineiro, foi possível uma audiência com o secretário de Estado da Cultura do Pará, Bruno Chagas, na qual participou o diretor de óperas do Theatro da Paz, cantor lírico Daniel Araújo.

O encontro, proveitoso pela maneira com a qual tanto o secretário, assim como o diretor do Theatro da Paz, receberam os visitantes explicando as ações desenvolvidas pelo órgão, possibilitou perceber o bom trabalho desenvolvido no setor cultural do Estado, especialmente no que diz respeito à música erudita. “Minhas primeiras impressões aqui no Pará, onde ainda não estive (é a primeira vez) foram incríveis. Fiquei muito impressionado também com a habilidade do secretário em se comunicar com o meio artístico”.

Um fato que comprova esta iniciativa é a valorização da mão de obra local usada durante o festival e, também, o interesse em aproximar o público com projetos artísticos como, por exemplo, os desenvolvidos com ligação a datas comemorativas de importância histórica como a Cabanagem, única revolução nacionalista que deu certo no Brasil.

Após explicar o trabalho que desenvolve na Europa, desde seus 15 anos, o cantor lírico Yuri Guerra apresentou também sua amiga Angelique Georgiou (de Chipre) que mora em Bologna (Itália) e também é cantora de ópera e já se apresentou em espetáculos de destaque.

Antes de encerrar a audiência Yuri Guerra ainda demonstrou seu interesse em apresentar projetos que possui ligados ao maestro Vilas Lobo, com música de câmera, em vista de seu mestrado ter sido baseado em Vilas Lobo.

O que alegrou Yuri foi saber que há possibilidade de participar do Festival de Óperas a ser realizado neste ano, sendo necessário que ele e também Angelique façam audições que possibilitarão “a realização deste sonho”, segundo o próprio cantor lírico mineiro, o que fortalecerá o intercâmbio cultural entre Pará e Minas Gerais.